Sergio Blog 2.5

...E tem gente que ainda acha que a web 2.0 é só marketing... na na ni na não!

A Jacqueline Lafloufa deu a dica de uma ferramenta baseada na web (web 2.0) onde você pode gravar e disponibilizar seu podcast!. Isso mesmo, basta apenas que você tenha um navegador, suporte a flash e uma conexão a web (imagino que uma conexão razoável).

Veja aqui o meu teste (relaxa, são apenas 18 segundos!):

http://odeo.com/a/2vu320BuFsfXAuB6KD0ZUO5w2LX60pW7C8lOS688

E ainda tem gente que acha que os Notebooks do MIT precisam de muito espaço local,,,Pra que? Muitas das aplicações estarão na web... Cada vez mais eu acredito que web 2.0 combina com computação móvel sensata!

Do Edubuntu

Talvez seja tênue a linha que separa a xenofobia da criticidade linguí­stica, ou se preferir, de uma acessibilidade linguí­stica. Mas o excesso de estrangeirismos em portais e sí­tios de tecnologia me parece, na maioria das vezes, um pouco irritante.

Muitas vezes existe o vocábulo em português e o uso do termo em inglês nada acrescenta em clareza. É pura submissão cultural ou então, nada mais é do que o encontro da arrogí¢ncia com a babaquice...

Vejamos alguns exemplos:

• Review do novo (coloque aqui qualquer coisa), quando poderia ser, sem perda de clareza, resenha do novo (coloque aqui qualquer coisa)
• Estes são os links para outros blogs quando não há perda de clareza em Estes são os apontadores para outros blogs...
• Fazer uma home page, quando poderia ser uma página web, ou página na internet...
• Páginas que seguem web stardards, quando há mais clareza em se utilizar padrões web ou padrões da web.
• etc...

Vejam, eu não estou sendo xiita, pois acho que termos como web, bluetooth, mouse, wi-fi, creative commons entre outros, não carecem de uma tradução literal, pois estas ficariam deslocadas e forçadas. A questão é o uso de um bom senso linguí­stico!

Esta questão da linguagem deve ser muito bem observada por aqueles que pensam em negócios na internet brasileira, como nos mostra Luis de la Orden Morais no artigo já citado (e apontado acima). Veja um pequeno trecho:

"E depois tem gente que se surpreende que pelos dados da pesquisa do NIC, 80% da população brasileira nas grandes capitais não fizeram transações comerciais pela Internet. Afinal de contas, como? Se hoje tudo é um shopping, um login, uma home page, um cookie e um powered by, etc. Com este jargão de surfista carioca, quem é que nós esperamos atrair para gastar na Internet?"

Não tenho dúvida que esta questão é polêmica, mas com um idioma tão bonito (o português), evitar estrangeirismos desnecessários além de contribuir para a inclusão e alfabetização digital daqueles que estão chegando a web agora, com os seus primeiros computadores, pode aumentar a audiência e a possibilidade de negócios na web brasileira!

E por falar em web brasileira, não deixe de ler este especial: Web 2.0 - Compatí­vel com o Brasil?

Do Edubuntu

A Educação a Distí¢ncia e o Professor Virtual em 50 temas e 50 dias on-line

Autora: Carmem Maia e colaboradores, 1º Edição - 300 páginas

Eu vi pela primeira vez a indicação deste livro no Lousa Digital, mas na época, por algum motivo, não me chamou muito a atenção... Depois fazendo uma pesquisa por literatura especí­fica sobre EAD, li com mais detalhe o seu processo de produção e sobre os seus autores. Isso, por si só, já torna o livro fortemente recomendado.

Ele é a sintese de 50 dias de debates on-line, com um tema por dia, com professores que fazem educação on-line há algum tempo. Logo, as idéias e questões debatidas são de ordem prática ou, quando teóricas, com um enfoque mais pragmático e menos acadêmico (nenhum preconceito contra a Academia).

O livro dá uma ótima idéia do que é e como se pode fazer EAD com qualidade, evitando-se equí­vocos, preconceitos e idealizações que poderiam frustar professores interessados nesta modalidade de Ensino. Traz questões complexas, que se mostram ainda em aberto tal a sua novidade em nosso meio, como por exemplo, a questão de como remunerar o professor virtual? Por hora de trabalho? Pelo número de alunos atendidos? Etc.

Um outro ponto forte do livro é que ele não aponta respostas fechadas ou receitas absolutas. Como foi construí­do colaborativamente, ele traz a diversidade de idéias e enfoques sobre uma mesma questão o que acaba tornando o material muito rico em idéias e insigths.

O livro traz ainda os "bastidores virtuais" dos 50 dias de debates e um breve currí­culo dos integrantes do mesmo.

E por último, mas não menos importante, o livro em si é uma aplicação prática do conceito de inteligência coletiva, conforme a apresentação na contra-capa:

"É a teoria da inteligência coletiva levada í s últimas consequências. Somos um grupo que acredita que juntos é possí­vel fazer e ser melhor..."

A sua leitura tem me proporcionado idéias e reflexões que certamente estarão contidas na minha dissertação. É o tipo de livro que deve estar na estante de todo professor que tem compromisso com o seu tempo!

Do Edubuntu

Trombei (tm tupi) com o projeto compartilhando banners e achei a idéia simples, inteligente e compatí­vel como o mantra: o futuro será livre e colaborativo ;-)

Assim, após contato com o tupi entrei na treta ;-) Tivemos uma pequena dificuldade técnica para colar os primeiros banners, mas nada que alguns minutos no google talk não resolvesse ;-)

Maiores detalhes de como funciona o esquema você vê aqui!

Como diria o tupi: A revolução não será televisionada!

PS: Veja a definição de c2c no wikipedia
Do Edubuntu