Um modelo de negócio para redes sem fio

Uma coisa que tem crescido bastante (aqui e lá em baixo no hemisfério norte) é o número de usuários com banda larga e redes wi-fi em suas residências. Também parece ser uma tendência que as pessoas tenham dispositivos móveis compatí­veis com acesso remoto (wi-fi), por exemplo: notebooks, pdas, celulares e, quem sabe em breve, os notebook do MIT.

Entretanto, quando você está longe da sua rede wi-fi, precisa contar com uma rede aberta ou pagar para usar redes fechadas (que usam o mesmo modelo de negócio do século retrasado!). Nada contra pagar, mas ao que parece os preços são salgados e o serviço ruim.

Será que poderão surgir alternativas? Como o meu mantra (o futuro será livre e colaborativo!) indica, sim! Trombei (TM Tupi) com esta entrada no blog no Tupi sobre empresas antenadas (Google e Skype) que estão patrocinando o projeto de redes wi-fi colaborativas FON.

Veja o que nos conta o Tupi:

"Liga milidias o guru Hernani mandou um salve no blog Buzzine [1] sobre o movimento FON, correria bem louca de compartilhamento de acesso wi-fi onde a banca podia colar como membro estilo bill (ganhando um arrecado) ou linus (compartilhando de graça).(...)"

O interessante no projeto FON (entre outras coisas, é claro!) é que ele permite três opções de participação: Linus, Bill e Alien. Os nomes sugestivos indicam acesso grátis (se você compartilha gratuitamente o seu acesso), pago (se você cobra para dispor parte de sua banda de acesso!) e para quem não tem uma rede wi-fi em casa.

Questões legais a parte (Nota mental; Procurar informações se você pode comercializar parte da sua banda nos serviços usuais de acesso por banda larga), uma idéia justa sobre compartilhamento de banda. Em sistemas linux/unix é fácil criar um usuário visitante e limitar a banda de acesso para o mesmo, não inviabilizando o seu uso pessoal do acesso. Deve existir algo parecido com isso no mundo windows e MacOs.

Com este modelo de negócio, pode-se ampliar rapidamente o acesso a internet, com custos reduzidos e ainda criar possibilidades de geração de emprego e renda. Imagine um telecentro que partilha parte de sua banda para usuários da rede FON, ou um sindicato ou ONG que queira partilhar parte de sua banda. Podendo combinar os modos linus e bill dependendo das suas possibilidaes e/ou missão (filosofia, ideologia, etc...).

Tomara que este dia chegue brevemente! É a economia dos bens intangí­veis [2] em estado puro!

[2] - Ouça a palestra do Dr. Sérgio Amadeu ali ao lado no stickam

PS1: Ontém, no último dia do mês, estourei (estouraram!) o limite de transferência (mensal) do sí­tio. Mas já voltamos a programação normal ;-)

Do Edubuntu