Introdução

Este pequeno texto é um comentário a esta entrada no blogue Liberal Space do Prof. Eduardo Chaves. Até tentei comentar por lá, mas o pessoal burocratiza tanto o ato de comentar, que foi mais fácil publicar aqui e mandar um trackback...

Professores Sherpas

Resumidamente o Prof. Eduardo Chaves aponta que, possivelmente, não há necessidade de um professor espacialista para mediar/dinamizar aprendizagens no nosso atual contexto informacional. "O professor do futuro será alguém assim? Um facilitador, um mediador, uma mistura de mentor e coach? Alguém que sabe ouvir, que sabe fazer perguntas (de esclarecimento e de sondagem, como diria meu amigo Les Foltos), que sabe argumentar, deixar de lado os acessórios e chegar direto ao essencial? Será ele o sujeito que, além de facilitar, também problematizará, questionará, levará os outros a pensar? Um maieuta? Uma parteira intelectual que ajuda os outros a conceber e a parir ideias, explicações, formas interessantes de ver o mundo?" Não é nem o caso de que discorde, só acredito que alguém que está aprendendo determinado assunto (professor especialista) há mais tempo será melhor dinamizador/mediador de aprendizagens de saberes específicos que um que nunca percorreu aqueles caminhos de aprendizagens. Como disse certa vez a Barbara Dieu: Um "Professor Sherpa" orienta melhor caminhos de aprendizagens porque já trilhou aqueles caminhos.... Obviamente que isto tende a ser mais impactante quanto mais especializado for o assunto/tema a ser aprendido. Nesse sentido, acredito que o "professor especialista" dotado de clareza do nosso atual contexto informacional, ciente de seu novo papel, tende a ser mais eficiente que um não especialista na mediação/facilitação das aprendizagens. Obviamente que isto é só um sentimento, uma intuição minha! Mas não deveria ser difícil (?) imaginar um "experimento acadêmico" para testar esta hipótese! Alguém tem aí "um caso de estudo" na cartola?