Aspectos Práticos desta Abordagem
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Nesta seção discutiremos aspectos práticos a serem encarados na adoção desta abordagem. Estes aspectos variam desde a infra-estrutura necessária até as consequências de se utilizar uma ferramenta virtual de propósito geral como instrumento educacional.
Escolha da ferramenta
- É fundamental que a ferramenta escolhida forneça conteúdo no padrão XML (RSS, RDF, ..), de forma que esta seja facilmente integrada a outros ambientes virtuais;
- Deve conter mecanismos de segurança de forma a evitar acessos indevidos, como o de robôs que geram comentários sem conteúdo relevante;
- Paga ou gratuita? Atualmente existem diversas opções de blogs que são hospedados (executam numa máquina servidora com um domínio na internet) sem qualquer custo. Entretanto, para grandes instituições pode-se optar pelas pagas com o argumento, extremamente ingênuo atualmente, de que se tem algum suporte (ajuda dada pela empresa que fornece a ferramenta). Quando digo "ingênuo", refiro-me a facilidade cada vez maior da implantação destas soluções por pessoas com pouquíssimo conhecimento técnico, auxiliadas por fóruns e tutoriais disponíveis na internet;
- A escolha da ferramenta está diretamente relacionada à escolha do ambiente sobre o qual está executará. Podemos ter o blog sobre um hospedeiro (servidor mais o domínio sobre o qual o blog executará) gratuito ou sobre um hospedeiro pago. Como estas ferramentas normalmente executam num servidor, este tem limitações por questões de segurança. Outra desvantagem é não haver geração automática de cópias seguras do blog (backup);
- A ferramenta também deve ter ou permitir que os acessos ao blog sejam registrados. Isto fornecerá dados estatísticos que permitirão uma análise quantitativa por parte do professor com respeito à postura dos seus alunos;
- Como em qualquer ambiente virtual, a interface da ferramenta tem papel fundamental. Neste caso, ela serve de estímulo para a participação mas ativa de alunos e professores.
Formato da linguagem utilizada
- Nesta abordagem, um blog é visto como uma ferramenta de auxílio educacional. Como em qualquer outro mecanismo desse gênero, é necessário que sigamos a norma culta da Língua Portuguesa. Entretanto, como a troca de informações através da digitação é mais demorada que na linguagem falada, os usuários da internet habituaram-se à simplificação das palavras de forma a poupar tempo e espaço. Até que ponto essa simplificação pode ser permitida?
- Falando especificamente de blogs educativos, qual deve ser a postura de um professor após um comentário de um aluno que contenha algum erro de escrita, ou abuse dessa simplificação?
Participação de alunos e professores
- Com que frequência um professor deve atualizar seu blog? Imaginamos que a frequência ideal será aquela que permite a melhor absorção dos alunos do conteúdo que foi publicado.
- A participação do aluno comentando os posts é realmente necessária? Se sim, de que maneira o professor pode estimular a participação destes? Se não, o que se perde nessa falta de interação?
Problema da inclusão digital
- Como podemos perceber, esta proposta não está restrita a nenhuma faixa etária, classe social, nível de instrução ou instituição. Para adotá-la, basta que haja o interesse do professor, e que professor e alunos tenham acesso à internet. Entretanto, em certos casos isto pode ser um impedimento. Projetos como o do computador popular são uma boa iniciativa para contornar este problema.
Pagina modificada em set. 06/09/2011 03:47