Nota de Copyleft
Este texto é uma tradução do artigo: Envolving Pedagogy from Crisis to Competency publicado no blogue: Brainstorm in Progress por Geoff Cain.
Tomei a liberdade de "cometer" esta tradução, mais ou menos livre, pois o texto é licenciado sob uma Creative Commons! Aprendam! O compartilhamento da palavra é mais fácil e rápido quando está sob licenças da era da informação!
Sinta-se livre para sugerir melhorias na tradução! Se inglês não é problema para você, leia o original! Os grifos não estavam no original! Coloquei ligações (links) nos termos que podem ser desconhecidos para um público menos técnico!
Pedagogia em evolução da crise a competência
Este artigo surgiu de um esboço de "tempestade de ideias" que fiz enquanto tentava pensar em maneiras de nos ajudar a atravessarmos esta crise e emergir com cursos, programas e instituições mais fortes. Não é assim que as instituições normalmente se comportam: Em geral elas fazem tudo o que podem para manter o status quo, mesmo quando não é mais em benefício próprio ou de alguém (exemplo: sistemas políticos de dois partidos). A sobrevivência da instituição pode se tornar mais importante do que aquilo que ela deveria fazer em primeiro lugar. Tudo isso só para dizer que, embora eu pense que devemos mudar, muitas vezes é difícil mudar de uma maneira que beneficie as instituições a longo prazo. Mas como seria?
Planejar o gerenciamento de cursos on-line ao longo de uma crise significa que, no início, muitos atalhos serão tomados. Mas, ao criar esses atalhos para atender a uma emergência, temos a oportunidade de planejar uma estratégia de e-aprendizagem (aprendizagem online) em evolução que nos permitirá desenvolver cursos e programas mais flexíveis usando os modelos já existentes (ou seja, cursos híbridos, pedagogia aberta, etc.). As estratégias e pedagogias implícitas no meu diagrama são minhas preferências. Defendo aqui um processo e não uma solução específica: isso dependerá da cultura, recursos e visão de cada instituição.
O que é uma crise também pode ser uma oportunidade de mudança que ajudará a obter bons resultados, melhores custos e melhores acessos às aprendizagens. Por exemplo, se usarmos isso como uma oportunidade para aumentar o uso de REA (Recursos Educacionais Abertos) e ferramentas de código aberto, estaremos mais aptos a atender às necessidades dos alunos sem precisar considerar o custo no meio de uma crise. As empresas de tecnologias educacionais e os editores corporativos contam com infraestruturas que podem não existir em tempos de crise financeira. Deveríamos construir nossas próprias infraestruturas como instituições ou consórcios. Isso já está acontecendo em outros lugares.
Mais importante, não podemos confiar nas empresas que desejam "ajudar", concedendo-nos desconto ou acesso temporário "gratuito". É uma aposta que a empresa ainda estará de pé após um grande abalo nos negócios e na educação. Mesmo sem uma crise, um dos problemas da tecnologia corporativa é que as empresas são compradas e vendidas facilmente e nem sempre em benefício dos consumidores (exemplos: Blackboard e Angel Learning). Deveríamos começar a trabalhar em soluções de longo prazo enquanto gerenciamos os desafios de curto prazo.
Cada estágio da recuperação da pandemia pode nos permitir fazer mais. Temos a oportunidade de adaptar nossas instituições em faculdades e universidades mais flexíveis, responsivas e acessíveis (eu incluo diversidade, inclusão, equidade como parte da minha definição de acessibilidade). Minha linha de tempo abaixo tem tudo ordenadamente espaçado, como se houvesse períodos de tempo igualmente representados. No momento, não temos uma ideia real de quando o período de crise terminará ou de quanto tempo precisaremos. Novamente, juntei isso como uma maneira pensar a mudança.
Sabemos que quando uma crise termina, nada volta ao normal, mas podemos escolher quem seremos quando a crise diminuir. Uma crise só agrava os problemas já existentes. Para que as instituições sobrevivam, elas terão que aprender a crescer com esses problemas.
Estou interessado em suas ideias sobre como podemos mudar como instituições para que sejamos mais adaptáveis e acessíveis à medida que atravessamos esta crise.
Tradução do diagrama original com algumas simplificações e adaptações (fiz no LibreOffice)!
Nota de Copyleft
Este texto é uma tradução do artigo: Envolving Pedagogy from Crisis to Competency publicado no blogue: Brainstorm in Progress por Geoff Cain.