19 comments
Comment from: Elis Zampieri
Comment from: Elis Zampieri
Dica: O layout do seu blog é confuso e de difícil navegabilidade. A Elis perde muito tempo sempre, tentando achar suas postagens :-)
Comment from: Paula Ugalde
Oi Sérgio, desconhecia que estava nesse projeto tão bacana! Visse que a ahm 'trolisse' serviu para mais?! ;)
Falando *sobre*, vejo que concordamos que a pesquisa não prova nada. Aliás, como professora, tenho lá dúvidas se provam 'saberes'.
Inquieta defesas do *DEVER* de casa. Se as aprendências forem prazerosas, instigantes, significativas eles continuam a buscar 'per si'.
Acredito ter expressado a ideia nos 140 caracteres?
A vida é muito repleta de boas ofertas, para os alunos ficarem em cima de tarefas escolares solicitadas pelos professores. Com tantas possibilidades de aprenderem livremente, o que desejarem, a seu modo, a princípio dispensaria.
Boas propostas de sala contribuem [ou deveriam...] para que - quando e se desejarem e acharem necessário, realizarem suas buscas, de modo mais organizado, hierárquico, linear...
Já indagou se eles desejam realizar 'deveres' de casa'? #simplesassim.
Não aprendi matemática e física da [hoje] EB. Decorava e replicava sem entender. Não interessam e até hoje não fazem falta.
Era isso... E o que escreve de o twitter não ser adequado para discussões sérias de ideias, opinaria que 'depende' dos interagentes …:
Que diz? Abs!
Comment from: oigreslima
Opa Elis,
Tem a ferramenta de busca :-) Mas vou procurar um template com mais usabilidade :-) Valeu pelo toque.
abs
Comment from: oigreslima
Opa Elis,
Você se deteve num caso particular. E como disse, uma escolha infeliz de "dever de casa" não parece invalidar a ideia de que as atividades individuais ou em grupos menores contribuem para as aprendizagens. E este é o ponto que queria reforçar.
De qualquer modo obrigado por participar das conversações com sua experiência e ponto de vista.
abs
Comment from: oigreslima
Opa Paula,
O problema do twittter é a limitação dos 140 caracteres para argumentar e a impossibilidade de se juntar as várias falas da mesma discussão. Na minha opinião, não é uma ferramenta para se discutir seriamente ideias :-) Mesmo quando os interagentes se esforçam !
Sobre as tarefas individuais (dever de casa) não acho que o "prazer" seja o ingrediente que falte para se aprender (mais). Concordo que muitas coisas que se ensina na Escola, não tem utilidade. Mas o ponto é que (com ou sem prazer), é o investimento individual em práticas é que vai determinar quem aprende mais. Esse é o ponto central que quis defender.
Você diz que nunca quis aprender física ou matemática, na época do EB, Possivelmente seu repertório de escolhas cidadãs seria melhor se tivesse aprendido... Pois conhecimento nunca é de mais :-)
E obrigado por entrar novamente nas conversações.
abraços
Comment from: Elis Zampieri
Oi Sergio... Acho que investimento individual só existe quando existem autoregulação para a aprendizagem, que por sua vez so existe se o sujeito identifica que aquilo que se ensina faz diferença na sua vida. O resto é exigencia do sistema. Ou se adapta ou é engolido por ele. Abraços.
Comment from: Elis Zampieri
Eu não disse que invalida, mas que não é qualquer atividade individual ou em grupos menores que contribuirá para as aprendizagens e que esse mantra cantado pelos professores que dever de casa é importante, que isso e aquilo precisa ser problematizado. Se o aluno decide que passar duas horas preenchendo pontinhos numa atividade de artes é pura perda de tempo e vai procurar algo mais rentoso pra fazer, no dia seguinte será punido. E o professor que teve esta brilhante ideia, alguem pune?
Acho que estamos falando da mesma coisa, dando ênfase em experiências pessoais que não se desmentem :-)
Comment from: Elis Zampieri
:-)
Comment from: Jenny Horta
Boa mesmo essa reflexão!
Ainda acho que não pode ser abolido. Os CIEPs daqui não tem. Ao indagar o porque, recebi a resposta: Os alunos não fazem mesmo... (sem mais comentários!)
Agora vamos para a escola particular. Uma "boa escola", a do meu filho. O dever de casa me parece sempre ser aquelas questões da apostila que requerem mais tempo, que exigem reflexão e debate. Justamente as que deveriam ser resolvidas em sala, junto com os professores!
Mandar para casa, o que sobra, não deu tempo ou o que dá mais trabalho?
Isso rola papo para uns 40 chopps num sábado, não acham?
Comment from: oigreslima
Opa Jenny,
Então, esse é que é ponto central.
Se o aluno quer aprender (se não quiser, tudo vai falhar miseravelmente), as tarefas de casa contribuem. Claro que não qualquer tarefa. Pessoalmente acho que devem existir tarefas fáceis, médias e difíceis, escolhidas criteriosamente. Deixar para casa aqueles que não foram feitos por falta de tempo ou por sobras é uma escolha ruim :-). O fato de existirem "deveres de casa ruins" não é motivo para se concluir que eles não contribuem para se aprender!
O que ocorre é que as pessoas estão juntando o fato de que a escola precisa repensar seus currículos para, concluir que o dever de casa é obsoleto. Na minha opinião não é. :-)
abs
Comment from: oigreslima
Opa Elis
Então estamos concordando :-) Eu sou um Professor que repito o mantra: "dever de casa é importante pra quem quer aprender!" Claro que se a pessoa não quer aprender as atividades em sala, em casa, lúdicas ou chatas, com TICs ou sem TICs, em grupos ou individuais vão falhar miseravelmente.
Se o conteúdo não interessa para o aluno *é outra questão*. Se o "dever de casa" é mal dimensionado *é o outra questão*. Mas se o aprendiz quer aprender e o "dever de casa" é adequado então ele contribui para as aprendizagens, simples assim! Não é obsoleto ou ineficiente. O foco do "mimimi" deve ser outro :-)
E aliás o trabalho do Prof. Adam Maltese não pode ser usado para concluir que o dever de casa não contribui para aprender. Ele reforça o que você (e eu ACREDITAMOS). Se o cara não quer aprender física (por qualquer motivo) não tem dever de casa que dê jeito. E a nota dele em testes padronizados de física não será impactada pelo dever de casa. Até óbvio, não?
abs
Comment from: oigreslima
Opa Elis,
Configurei agora (no mesmo template, ainda) para os textos aparecerem na página principal. Antes você entrava numa página estática de apresentação e tinha que usar o menu para achar os textos.
Verifica se isso melhorou a navegação e usabilidade :-) Eu gosto de templates minimalistas, se essa mudança melhorar a usabilidade não preciso procurar outro template. Mas é o leitor que manda aqui :-)
obrigado, desde já
Comment from: Elis Zampieri
Oi Sérgio.
É claro que não é o aluno que tem que decidir o que precisa aprender. A maioria não tem maturidade para fazer escolhas adequadas. A obrigação é do professor em mostrar em que aquilo que ensina irá contribuir para sua formação, para sua vida, para sua felicidade. Se não conseguir fazer isso, não é na cabeça dos alunos o lugar mais adequado para estes conteúdos. E é claro que isso não é culpa dos professores. Não é justo jogar para cima do professor a responsabilidade pela transformação, não temos instrumentação mínima para tanto.
Mas acho a ideia de que para mudar o mundo é preciso mudar as pessoas bastante apropriada. Comecemos refletindo, relativizando...
Como diz a Jenny, é assunto pra uns 40 chopes
Abraço
Mas isso como você disse é outra conversa.
A construção do conhecimento não precisa ser amarga, sisuda ou chata. Pode e deve ser alegre, leve e prazerosa, pois é o conhecimento o responsável pela libertação e emancipação humana.
No entanto, a escola se ocupa de preparar a pessoa para o trabalho, furtando-se ao compromisso de ensinar as coisas boas da vida, como escolher bem e criticamente um filme ou um livro, como apreciar uma obra de arte. Não estimula o prazer de escutar uma música, visitar uma exposição, passear por um parque, em contato com a natureza ou caminhar na praia.
É preciso pensar um modelo embasado na comunicação simultânea entre trabalho, estudo e lazer, em que as pessoas aprendem a privilegiar suas necessidades humanas, portanto, complexas, de amar, brincar, conviver, refletir, conversar
Comment from: Elis Zampieri
Ótimo Sérgio!
Desconsidere ( ou considere) :-) a ultima metade da última resposta que dei. Ia comentar sobre um texto baseado em Edgar Morin, que coincidentemente estava lendo pro mestrado, mas aí mudei de ideia e deixei por descuido la.
Comment from: oigreslima
Opa Elis,
Vou considerar :-) Sempre é bom beber de boas fontes.
abs
Comment from: Paula Ugalde
Sérgio,
As pessoas se comunicam de modos diferenciados, em geral, imbricados as experiências e aprendências que os/nos constituem e, também, pela percepção da necessidade de melhorar, desejando manter comunicações dialógicas com o Outro. Isso implica em vários quesitos, onde o respeito incondicional ao Outro - aos meus olhos, seria o primeiro.
Se permite, gostaria de compartilhar a impressão de que algumas falas poderiam ser melhor formuladas e articuladas, neste sentido. Não sei mas o modo como escreve, as vezes parece/soa agressivo e depreciativo. Será apenas minha modesta opinião?
E sim, conhecimento nunca é 'demais'! Abraços!
Comment from: oigreslima
Opa Paula,
Como diria o Exupéry "As palavras são fontes de mal-entendidos"
Você não é a primeira pessoa que me diz isso! Eu tento entender o que, nas minhas falas, soa depreciativo/agressivo... Reli o texto que te enviei e não consegui ver!
Você poderia me indicar, no meu texto, qual parte é depreciativa ou agressiva?
As vezes as pessoas tomam minha convicção (num dado tema) por arrogância ou suposta superioridade. As vezes minha tentativa de escrever com humor
é tomada por depreciação da opinião alheia.
Realmente qualquer texto extrapola as intenções do autor, mas se você puder me ajudar a ver o que eu escrevi de modo agressivo/depreciativo eu vou procurar melhorar.
Minha premissa básica em qualquer conversa/diálogo/debate é que todas as opiniões são válidas e boas, e não busco "vitórias" mas sim *me* aproximar da melhor visão provisória sobre o tema.
E por último, mas não menos importante, aprecio muito você compartilhar essa sua visão. Me ajuda a tentar melhorar minha maneira de dialogar(por escrito ou conversando) com as pessoas.
abração.
Comment from: Jenny Horta
Concordo plenamente. No fundo, por tras de um aluno "desmotivado", tudo se torna desculpa ... Como sempre, as mudanças são pontuais e cada vez há menos comprometimento com a qualidade, só valem as teorias "da hora"!
Eu ando particularmente tão desencantada com a escola que acho que se o tempo fosse utilizado com coisas mais produtivas, haveria tanto tempo na escola para se aprender, que não seria sequer preciso dever de casa.
Não é o dever em si. É o que há ou não por trás: intenção, reflexão, objetivo. Pensemos em uma maquete por exemplo (Se é importante, porque o professor não trabalha na sala? Ah porque dá bagunça, tumulto, sujeira) O que o professor avalia numa atividade como esta? Conceitos? Conhecimentos? Estética? Beleza? Concordemos que isso é muito relativo e vai estar relacionado ao conhecimento/experiência que cada professor tem, mas que via de regra o que acontece é o professor avaliar se o trabalho ficou bonito, importando sequer quem fez.
A pesquisa não trata disso - até porque se tratasse, acho que os resultados seriam ainda mais desoladores - Trata da relação do tempo gasto com os resultados obtidos por meio de notas em testes, que também não têm a ver necessariamnete com aprendizado.
Eu acho que a discussao serve/não serve, não pode estar desassociada de tudo que envolve o processo ensino aprendizagem. Pode servir e pode não servir.
Quanto a questão de servirem basicamente como reforço/memorização, não que isso nao seja importante. Boa parte dos nossos problemas são resolvidos porque temos esta capacidade. No entanto, a supervalorização da memória surgiu num tempo em que ou o conhecimento ou era armazenado na memória ou se perdia. O que não é mais o caso. Boa oportunidade para a escola estar trabalhando outras habilidades igualmente importantes.