27 comments
Comment from: Marinho
Comment from: Aprendendo em Redes de Colaboração » Blog Archive » Buzz, uma alternativa eficiente ao T
[...] Aprendendo em Redes de Colaboração na Era da Informação do Conhecimento « 5 motivos para não se usar microblogues em educação [...]
Comment from: Junior Lima
No país onde a média de leitura de livros/ano não passa de 2 títulos escrever 140 caracteres em microblogs já é alguma coisa. Nossos alunos detestam a escrita pq não conseguem ver significado nela já que, geralmente, ela é "ensinada" como um fim em si mesma, ou seja, descontextualizada socialmente. Escrever para outras pessoas - seguidores - demanda planejamento e adoção de comportamento escritor (desenvolvimento de habilidades específicas). Além disto, os microblogs são excelentes ferramentas para se escrever resenhas, resumos, indicar leituras, comentar links indicados por outros, ficar informado sobre assuntos de interesse. E estas competências e habilidades leitoras e escritoras não podem ser relevadas. Há que se aprender a usar as ferramentas dentro de suas limitações e possibilidades. E o ensino deste uso consciente e adequado passa necessariamente por um processo de reflexão e interação entre sujeitos do aprender e do ensinar.
Um abraço!!
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Opa Junior,
Obrigado por participar das conversações apresentando outro ponto de vista.
Eu concordo que nossos alunos, de um modo geral, detestam a escrita. Mas ao se usar outras ferramentas (listas de discussão e blogues por exemplo) eles podem se apropriar desta habilidade sem as limitações dos 140 caracteres.
Ser sucinto requer já alguma habilidade com a escrita. Por isto não acho os microblogues boas escolhas, mesmo olhando por este ângulo.
A característica dos microblogues que mais os desabona, para fins educacionais, nem é tanto o limite dos 140 caracteres, mas o fluxo contínuo e irrefletido de escrita.
Como você bem lembrou, o desenvolvimento de habilidades específicas só se dá experimentando esta habilidades específicas... do modo mais mais livre possível.
Quer escrever uma frase, uma linha ou um parágrafo... faça. Leia outras pessoas. Não passe os olhos, leia!
Tudo isto descarta uma ferramenta que restringe aos 140 caracteres e incentiva a falta de reflexão!
Mas repito, é uma opinião pessoal, não um dogma!
abs
Comment from: Agustine
No país onde a média de leitura de livros/ano não passa de 2 títulos escrever 140 caracteres em microblogs já é alguma coisa. Nossos alunos detestam a escrita pq não conseguem ver significado nela já que, geralmente, ela é "ensinsda" como um fim em si mesma, ou seja, descontextualizada socialmente. Escrever para outras pessoas - seguidores - demanda planejamento e adoção de comportamento escritor (desenvolvimento de habilidades específicas). Além disto, os microblogs são excelentes ferramentas para se escrever resenhas, resumos, indicar leituras, comentar links indicados por outros, ficar informado sobre assuntos de interesse. E estas competências e habilidades leitoras e escritoras não podem ser relevadas. Há que se aprender a usar as ferramentas dentro de suas limitações e possibilidades. E o ensino deste uso consciente e adequado passa necessariamente por um processo de reflexão e interação entre sujeitos do aprender e do ensinar.
Um abraço!!
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Opa Junior,
Obrigado por participar das conversações apresentando outro ponto de vista.
Eu concordo que nossos alunos, de um jodo geral, detestam a escrita. Mas ao se usar outras ferramentas (listas de discussão e blogues por exemplo) eles podem se apropriar desta habilidade sem as limitações dos 140 caracteres.
Ser sucinto requer já alguma habilidade com a escrita. Por isto não acho os microblogues boas escolhas, mesmo olhando por este ângulo.
A característica dos microblogues que mais os desabona, para fins educacionais, nem é tanto o limite dos 140 caracteres, mas o fluxo contínuo e irrefletido de escrita.
Como você bem lembrou, o desenvolvimento de habilidades específicas só se dá experimentando esta habilidades específicas... do modo mais mais livre possível.
Quer escrever uma frase, uma linha ou um parágrafo... faça. Leia outras pessoas. Não passe os olhos, leia!
Tudo isto descarta uma ferramenta que restringe aos 140 caracteres e incentiva a falta de reflexão!
Mas repito, é uma opinião pessoal, não um dogma!
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abs
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Comment from: luiza
O comentário foi totalmente excluído por ser completamente fora do tópico desta entrada no blogue, assim como de todo o conteúdo do blogue.
Propagandas até podem ser admitidas mas só se, minimamente, tiverem alguma relação com o blogue.
O editor!
Comment from: Carlos Nepomuceno
Sérgio,
Comentei no seu comentário, lá no meu blog...um troca-troca, veja lá:
http://nepo.com.br/2009/09/18/sala-de-aula-2-0-sera-sem-micro-e-sem-internet/comment-page-1/#comment-6012
abraços,
Nepô.
Comment from: Suzana Gutierrez
O teu texto, o comentário do Marinho, a tua resposta, o texto do Nepomuceno e o teu comentário lá valem a viagem :) Em especial por teres mencionado uma coisa que é aquele óbvio que sempre precisa ser dito: os recursos devem ser definidos depois de traçados objetivos e organizado conteúdos :) Ou junto, mas não antes.
abraços!
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Opa Su,
É até compreensível o deslumbramento com as novas tecnologias que vão surgindo. É desejável até se experimentar, mas sempre com critério. Primeiro se define os objetivos educacionais e somente depois (ou durante) se escolhe as ferramentas.
Mas a mercantilização da educação faz muita gente pensar sempre na ordem inversa, *podendo* impactar negativamente nos resultados esperados.
abs
Comment from: Tweets that mention http://www.aprendendoemrede.info/5-motivos-para-nao-se-usar-microblogues-em-educ
[...] This post was mentioned on Twitter by . said: [...]
Comment from: JAMES COLEMAM ALVES
Tenho a impressão que sua principal "richa" com o twitter é o limite de 140 caracteres. Estou "na luta" para me familiarizar com essas novas ferramentas virtuais, exatamente com a intenção de utilizá-las em minhas estratégias metodológicas. Sou professor e leciono Física e Matemática em escolas públicas. Até o momento não vejo o porque de descartar o twitter como recurso didático-pedagógico. Na verdade, leciono bem sem usar qualquer desses novos recursos. Eles não nasceram com essa finalidade específica, cabe a nós professores CONSTRUIR sua utilização para fins específicos. Se eu lecionasse Lingua Portuguesa, por exemplo, já estaria considerando o twitter, como em seu texto, " ...o rei da cocada preta...", pois estou realmente APRENDENDO no twitter a mobilizar melhor minhas habilidades de manipulação dos "recursos" da nossa língua para conseguir sintetizar minhsa impressões, meus comentários, minhas ideias (às vezes deveras complexas) em 140 caracteres. Às vezes não consigo mesmo, mas a sensação de APRENDIZAGEM fica! Provavelmente eu não tenha sido claro o suficiente em minha exposição e certamente não conseguiria sê-lo em apenas 140 caracteres, mas é um excelente exercício de regência, concordância, semântica, etc. Vale a pena tentar!!!!
Comment from: oigreslima
Ola James,
O ponto central que defendo é: Objetivos educacionais é que determinam a escolha das tecnologias e não o contrário.
Mas obrigado por enriquecer a discussão com a sua opinião.
Abs
Comment from: Carlos
Prezado,
Interessante ponto de vista com o qual concordo, ressaltando algumas diferenças.
Mas, concordo plenamente em que ferramentes devem se adequar aos objetivos educationais. Jamais o inverso. Assim, os microblogues surgem como uma febre e como tantas outras irão passar, assim que surgir uma outra novidade.
Se analisamor o perfil do microblogue, veremos que trata-se de um sistema para disseminação rápida e curta...podemos usar o mesmo na educação? Certamente!!
Mas jamais para transmitir contéudo ou fundamentar a aprendizagem no mesmo.
Entretanto, tais recursos devem ser incorporados de forma crítica e cautelosa aos processos de aprendizagem.
Vamos sempre nos recordar que o objetivo não é o uso de microblogue na educação, mas, sim, a educação, o processo de aprendizagem!!
Abraços, Carlos
Comment from: Aprendendo em Redes de Colaboração » Blog Archive » Seus links estarão disponíveis daqui
[...] o uso de encurtadores de URL (links/apontadores) dentro e fora da web. Não só dentro dos microblogues, mas em várias publicações online (blogues, jornais, mídias, etc) e impressas (jornais, livros, [...]
Comment from: JoelcioPinto
Prof. não tem jeito, de agora em diante , ou é assim (com tecnologia) ou não se muda este Pais. Tenho a certeza a tecnologia é o grande BUM da educação para o século XXI.
Temos que achar um jeito!!
Comment from: oigreslima
Olá Joelcio,
Não sou contra o uso da tecnologia, muito pelo contrário. Sou contra o uso por modismos ou sem critério pedagógico.
Os microblogues, como argumentei no texto, são inadequados para a aprendizagem no caso geral. Outras tecnologias menos "hypadas" são mais eficientes. Este é o ponto.
Nào é: arrume um jeito de usar Twitter em educação! E sim, para que objetios educacinais o twitter poder ser útil.
Como argumentei ele é inadequado em qualquer contexto sério. Outras tecnologias são muito mais adequadas.
abraços
Comment from: Professores Conectados | Aprendendo em Redes
[...] Professores precisam compreender que vivemos na era da comunicação e da informação2, que atualmente nenhuma atividade pode prescindir da comunicação, educação é essencialmente uma atividade colaborativa. Professores precisam descobrir wikis, listas de discussão, chats, blogues, etc. [...]
Comment from: Wagner A. Teixeira
Concordo contigo Nélson, apesar de não ter refletido muito sobre o tema. Na verdade estou a refletir neste momento e está sendo interessante ver as considerações dos seu leitores. Eles trazem argumentos interessantes que você não se nega a debater, pelo contrário, e assim posso começar a fazer um juízo melhor do assunto. Sinto, no entanto, que muitos outros argumentos poderão surgir como, por exemplo, o fato de que uma saída mais "apressada" para o problema do limite dos 140 caracteres seria uma sequência infindável de seções de 140 carac., assim, a mensagem a ser passada poderia ser feita em várias seções, seguidamente. Todavia, essa "saída apressada para o problema", no meu pouco conhecimento da matéria (tecnologia) não consegue resolver adequadamente o problema da reflexão crítica aprofundada.
Por outro lado, a possibilidade de estarmos fazendo uma reflexão mais consistente me parece ser mais agradável quando encontramos um mecanismo mais amplo, como, por exemplo, o que estou utilizando agora.
De certa meneira, acredito que esteja contribuindo com minha reflexão, tanto para a pesquisa sobre o assunto, quanto para a sua argumentação inicial. Lembro-me, inclusive, de um exemplo em minha escola, que talvez nem caiba bem nesse nosso debate, mas me foi caro em relação à compreensão da necessidade de um maior espaço (físico ou psicológico) para a consolidação do conhecimento. Dizia uma professora que não concorda com argumentos que dizem que nosas crianças não têm o chamado "capital cultural" pois seus alunos todos são bem informados, tendo acesso à internet, etc., etc. ,etc. Eu, por minha vez, ponderei que: sim, eles têm acesso à informação, entretanto lhes carece a FORMAÇÃO, o conhecimento, enfim, que ultrapassa em muito o espaço da informação simples que está por toda a parte. O que este adolescente faz com esta informação? Muitas vezes ele simplesmente a repassa aos de seu convívio, sem reflexão, sem assimilação, sem conexão com a rede complexa do conhecimento geral que perpassa as relações sociais. Ele não medita sobre ele. Ela é uma verdade em si mesma sem necessidade de acrescimos ou reduções.
Eu, então, trouxe um exemplo para a profª (que, infelizmente, acho que não chegou a ser compreendida direito): uma moça que trabalha para uma pessoa de meu convívio, no trato cotidiano da cozinha abriu a geladeira na copa) para retirar os materiais que iria levar para o fogão (na cozinha). Enquanto ia tirando e levando para o lado do fogão, a geladeira permanecia aberta; ao presenciar a cena, com muita delicadeza procurei argumentar que essa não era a maneira mais correta de agir, pois levaria ao consumo maior de energia elétrica. Ela riu de minha "ignorância" pois já havia visto várias vezes pela TV e revistas que o que faz aumentar o gasto de energia elétrica é o "abrir e fechar" constante da porta da geledeira! Eu me surpreendi de imediato com a argumentação dela, pois, efetivamente, "é o que se passa de INFORMAÇÃO" costumeiramente! A informação mais rápida é: você não deve estar abrindo e fechando a porta da geladeira pois irá consumir mais energia e, portanto, gastando mais na conta! No fundo, a lógica dela não está errada! E essa, dizia eu à profª, era a diferença entre informação e produção de conhecimento, mas tenho um pouco de dúvidas se cheguei a me fazer entender...rsrsrs
Abração.
Comment from: oigreslima
Wagner, seu exemplo veio muito bem a calhar.
Fragmentos de informações, descontextualizadas e incentivadas a serem publicadas sem reflexão não produzem aprendizagens, e como vocẽ mostrou, as vezes nem informações. Assim com um conjunto de tijolos não formam necessariamente uma casa, um conjunto de 140 caracteres não produzem necessariamente informação.
E com certeza, no caso geral, não contribuem em nada para aprendizagens... é o mero oba oba do hype!
abs
Comment from: Carlos Frederico
Gostei bastante do texto e fica uma ótima provocação.
Parece-me que sempre terminamos no mesmo problema: Tentar encontrar os problemas para resolver com a solução da moda!!! É sempre um inversão: tentar fazer com que ferramentas criadas para uma dada situação ou função, sejam utilizadas para outra.
Desta maneira, ficamos sempre atrelados ao momento, ao novo, aos modismos; e não nos empenhamos em uma reflexão que conduza a construção de ferramentas próprias para os processos de ensino-aprendizagem.
Por favor, lembre-se que tais ideías não são absolutas e estao abertas ao debate e discussão (de preferência, em mais do que 140 caracteres!!!)
Abraços, Carlos
Comment from: oigreslima
Olá Carlos Frederico,
Este é o ponto, em geral, em nome dos modismos tecnológicos as vezes colocamos a carroça na frente dos bois! No fundo, acredito que nós, os professores, é que teremos que aprender a programar para produzirmos nossos próprios aplicativos, centrados nas nossas reais necessidades.
Obrigado por participar das conversações.
abs
Comment from: Suintila V. Pedreira
Caro Sérgio,
Bastante lúcido seu artigo, e quero parabenizá-lo pelos argumentos. Também penso que um microblog não se presta tão bem à aprendizagem quanto muitas outras ferramentas, e só acrescentaria que a idéia por tráz deles nem é essa mesma... os microblogs se prestam mais a informação do que à formação! Como você mostrou muito bem, outras ferramentas permitem a organização das idéias e a indexação delas de maneira muito mais eficiente e eficáz do que neles, mas ainda vejo alguma utilidade para eles no processo ensino-aprendizagem.
Faço parte de alguns grupos de estudos e discussões onde alguns tópicos são disparados via microblog, para depois serem debatidos em outras redes sociais ou em eventos presenciais. Baseado nessa minha experiência, percebo que seu uso pedagógico estaria muito atrelado à etapa de ensino onde se faz uso deles. Não dá para usar microblogs com eficácia na educação fundamental, por exemplo, mas eles são extremamente úteis em uma graduação, ou pós-graduação, especialmente se forem associados ao uso em dispositivos móveis, como smartphones ou tablets.
Só faria uma pequena crítica ao seu primeiro argumento: Não se esqueça de que as pessoas aprendem de muitas maneiras diferentes, mesmo as que estão se iniciando na educação formal. Cada aluno tem seu estilo próprio, o que nos leva a crer que para cada estilo uma ferramenta pode ter mais eficácia do que para outros. Assim, você pode ser levado a crer que somente através da reflexão é possível apreender as lições de Física por traz de um texto sobre dilatação térmica, por exemplo. Mas ocorre que outros alunos preferirão uma experiência virtual, onde poderão manipular parâmetros dessa experiência e visualizarem seus efeitos no resultado final. E outros irão preferir participar de jogos onde serão expostos a muitas situações demonstrativas de dilatação térmica, acumulando exemplos até compreenderem o processo por tráz de uma dilatação. Não dá mais para afirmarmos taxativamente que "SÓ" através da reflexão é que se dá o processo de aprendizagem, caro amigo. Leia algo sobre a hiper-badalada "Geração Y", e verá o que digo (apesar de saber que você detesta badalação! E eu também!).
É isso. Permita-me citá-lo quando algum colega aparecer com a idéia de usar microblogs em sala de aula? Com seus argumentos, pretendo redirecionar nossos esforços para outras ferramentas, mais adequadas aos nossos objetivos educacionais!
Forte abraço,
Prof. Suintila
e=mc2. 3 letras, 1 algarismo. Um monte de reflexão, em muito menos do que 140 caracteres.
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Opa Marinho
Este é o ponto! Para se chegar a síntese de que E=mc2 muita reflexão (com mais de 140 caracteres) foi feita! A versão resumida não é compreendida de bate pronto nem com várias seções de 140 caracteres.
É necessário muito estofo teórico para se compreender toda a física por trás do E=mc2 :-)
Se o objetivo é aprender, apresentação de resumos e discussão resumida de ideias não levam a lugar nenhum :-)
Mas obrigado por qualificar o texto com uma ótima provocação :-)
abs