Conversas, um Manifesto
Nota de Tradução
Esta é a tradução que cometi desse lindíssimo Manifesto (A Conversation Manifesto) escrito por Michele Martin. Se você puder leia o original aqui.
Conversas, um Manifesto
Eu acredito no poder das conversas.
Acredito que quando duas ou mais pessoas conversam juntas sobre o que realmente importa pra elas, as coisas mais fantásticas podem acontecer.
Acredito que revoluções começam com conversas em torno da mesa da cozinha, na sala, ou na hora do almoço ou numa cafeteria. As grandes mudanças chegam quando estamos dispostos a nos engajar com as questões importantes.
Eu acredito que como seres humanos fomos construídos para conversas. É como aprendemos quando bebes. Nossas primeiras sociedades foram formadas através de conversas em torno da fogueira. Nossas maiores instituições começaram como conversas sobre o que poderiam ser.
Mas, eu acredito que nós perdemos a fé no poder do que as conversas podem fazer por nós. Perdemos de vista como nossas conversas podem moldar quem queremos ser e o que nós criamos no mundo.
Acredito que as soluções de nossos problemas, a inspiração que precisamos para construir instituições, relacionamentos e comunidades que são importantes para nós encontram-se em nossa habilidade de nos engajarmos nas conversar que importam. Conversas sobre o que importa pra nós nos nutrirá e nos ajudará a melhorarmos individualmente e juntos.
Para esse fim, precismos reafirmar nosso legado humano, nossa habilidade de comprometer-se com o próximo, com nossos desejos, paixões e com nossa visão do que poderá ser.
Precisamos de mais tempo para conversas importantes, mais espaço em nossas vidas para conversas reais sobre nossas questões mais urgentes.
Precisamos melhorar e encorajar discussões significativas sempre onde elas surjam. Elas estão acontecendo. Nós precisamos nos juntar e apoiá-las e espalhar a palavra para outros que possam juntar-se a elas também.
Precisamos fornecer espaços seguros, para nós mesmos e para as pessoas no entorno, para que possamos conversar sobre as coisas mais importantes pra nós. Precisamos estar propensos às nossas vulnerabilidades e ajudar os outros a serem vulneráveis também.
Precisamos fazer mais perguntas e ouvir mais profundamente. Precisamos entender primeiro, muito mais do que ser entendidos.
Precisamos ser faíscas para desafios, inspirações, conversas engajadas dispostas a fazer as perguntas difíceis e importantes e fornecer respostas autênticas e honestas.
Precisamos ficar confortáveis com o processo confuso e maravilhoso do verdadeiro engajamento de cada um com o que é importante pra nós.
Precisamos usar as conversas para o bem não para o mal. Precisamos parar as conversas que nos dividem - do outro e da nossa humanidade.
Precisamos usar as conversas para redescobrir nossa visão comum e redefinir o bem comum. Precisamos usá-las para encontrar nossos dons e devolvê-los ao mundo.
Precisamos usar as conversas para reconstruir nossa conexão com nós mesmos, nossos relacionamentos com a família e amigos e nossas maiores comunidades.
Conversas são nosso direito humano de nascença. É o que nos define e nos molda como humanos. "Palavras criam mundos" e nós devemos usar nossas conversas para construir um lugar melhor para vivermos.
Nota de Tradução
Esta é a tradução que cometi desse lindíssimo Manifesto (A Conversation Manifesto) escrito por Michele Martin. Se você puder leia o original aqui.