Desnecessário comentar sobre o ní­vel jornalí­stico medí­ocre de uma certa revista semanal que, aborta o debate ao declarar uma opinião na capa de sua edição.

Não é o fato de declarar a opinião, mas sim, de declarar uma opinião antes do debate...

Mas este post é só para indicar a leitura deste artigo do Jornalista Renato Rovai sobre o jornalismo farsante daquela revista...

Um pequeno trecho:

Da mesma forma como faz Diogo Mainardi, na mesma edição. Ele conta sua viagem a Brasí­lia e narra a cobertura da eleição da presidência da Cí¢mara e, ao fim, registra: “Aldo Rebelo acaba de ser eleito. Os mensalistas atiram-no para o alto. Todos os deputados com quem falei hoje – foram mais de trinta – o consideram um perfeito idiota. Por isso estão tão felizes. Por isso não o deixam se espatifar no chão”.

Por que a covardia de Mainardi não lhe permite dar nome í queles que consideram Aldo um perfeito idiota? Porque mente. Ele não só não ouviu isso de trinta deputados, vou além, nem falou com quinze enquanto por lá esteve. Por motivos óbvios, eu e tantos outros colegas jornalistas, também estávamos em Brasí­lia no dia das eleições da Cí¢mara. Espero que outros também o digam. Vi esse Mainardi como um ratinho, encostado no fundo do plenário, por horas, falando baixinho e olhando pro chão. Parecia ter medo que alguém lhe fosse cobrar honestidade ou coisa do gênero. Algo ridí­culo. Deu umas zanzadas pelo salão verde e voltou para o seu esconderijo. Depois dessa sensacional “missão jornalí­stica”, foi para o seu laptop e “corajosamente” escreveu aquilo que o chefe adoraria ler. E ofendeu a quem o chefe gostaria de ofender. Sem ter compromisso com o real, só com sua corajosa missão de agradar a quem lhe garante a coluna.

Grifo é meu.

Do Kurumin no Ano Mundial da Fí­sica