Introdução
Claro que o título desta entrada poderia ser apenas miscelâneas! Mas aí você, caro leitor, não teria tido a curiosidade de ler o texto nem os motores de busca teriam ideia do que se tratava...
Botafogo
E o Fluminense bem que tentou. Atacou enquanto teve gás. Jogou sempre pra frente. Mas o Botafogo foi melhor, no jogo e no campeonato! Campeão invicto. Fez barba, cabelo e bigode. Fazer o que? Parabéns para todos os botafoguenses! Como disse o antropólogo Roberto DaMata:
"No futebol, como na democracia igualitária, o ganhador não pode existir sem o perdedor, que terá o triunfo amanhã, mas que hoje, na derrota, valoriza e legitima a nossa vitória."
A tal Web 2.0, essa web de leitura e escrita é muito mais que uma web de leitura e escrita! É um laboratório de sociologia e antropologia (mesmo para quem não tem formação em ciências humanas!).
Nos três dias que antecederam a decisão da Taça Rio, a hashtag "talibãtricolor" chegou ao topo dos tópicos mais influentes do Twitter (trend topics) no Brasil e no Rio de Janeiro.
Uma brincadeira da Torcida Tricolor para animar o time e a si própria após uma derrota (com ajuda da arbitragem) para o Emelec, na mesma semana, pela Libetadores...
Claro que o pessoal de mentalidade "web 1.0" e os "moralistas de plantão" viajaram na maionese dizendo que a brincadeira incitava a violência, o terrorismo e muitas outras bobagens correlatas. Até a diretoria do Fluminense cometeu essa bobagem. Levando o assunto a repercutir na mídia tradicional e até em páginas internacionais...
Poderia escrever um (longo e enfadonho) texto explicando porque essa foi só uma brincadeira inofensiva da Torcida Mais Bonita do Brasil, mas o Rica Perroni fez um texto curto, divertido e definitivo sobre o assunto. Colo abaixo somente um pequeno trecho:
Eu brinquei de policia e ladrão quando garoto e não virei nem polícia, nem ladrão.
Brinquei também de médico, e peguei gosto pelas pacientes. Não virei doutor por isso.
Você, que acha que a culpa de um doente mental invadir um cinema e matar geral é de um video game e não do garoto, deve ser o mesmo cara que quando vê sua filha rebolar igual uma piranha na rua culpa o funk e não a educação que você deu pra ela em casa.
Uma “piada” dessas não vai fazer mal a ninguém."
Não preciso acrescentar mais nada. É uma brincadeira, uma piada que não vai e não fez mal a ninguém!
Carreira
Não gosto de ficar de #mimimi público. Mas, convenhamos, que as vezes é difícil escolher um caminho a seguir! Vejamos:
- Doutorado - 5 anos, no mínimo, lendo "papers" super-distantes da minha prática profissional. Num esforço intelectual com pouco prazer (pra mim) pra no final obter uma aumento salarial da ordem de R$10K (supondo que o PSDB não voltará ao poder!).
- Aprender a desenvolver aplicativos móveis - Uns 2 anos pra dominar linguagens e SDKs (ideias de aplicativos eu, você e todo mundo já tem!) e, eventualmente produzir um aplicativo matador e ficar rico!
A componente financeira é um ponto. Mas nem é O ponto mais importante! Prazer e qualidade de vida contam! Um doutorado implica em 5 anos com pouca vida social, com pouco prazer intelectual - pra mim - (no mundo real você não pesquisa só o que tem vontade!), etc.
Já o mundo dos computadores é mais prazeroso - pra mim. Ok, sou uma bailarina gorda em programação... mas quem sabe esforço e prazer pessoal não compensem a falta de talento?
Um plano C seria juntar esses dois mundos! E tentar obter o melhor dos dois...