5 coisas possíveis de serem feitas no trânsito do Rio de Janeiro
Contexto
Na minha jornada pessoal de evolução Pokémom eu decidi que em vez de resmungar das coisas que não posso mudar eu tento tirar algo produtivo da situação... foi o caso ontem (06/02/2013) quando eu dirigia de Jacarepaguá para o Flamengo...
Como lidar com os Engarrafamentos
Embora a legislação de trânsito brasileira (art. 252, VI do CTB) proíba o uso de telefones celulares na direção de veículos automotores, eu a ignoro nos semáforos fechados e nos engarramentos. Faço assim, porque eu me considero mais inteligente que o legislador que redigiu a lei. Eu sei, você está me achando arrogante por essa frase. Mas qual o risco a mim ou a terceiros quando eu leio algo no celular ou falo no mesmo com o veículo parado (em relação a Terra)?
Como dizia, ontem foi mais um exemplo. Estava na Linha Amarela, com aquele trânsito encalacrado em que sua velocidade média é algo em torno de 5 passos de formiguinha por minuto (ou algo assim) e então resolvi colocar meu telefone inteligente (smartphone para os colonizados) para trabalhar.
5 coisas que fiz no engarrafamento
- Verifiquei meu e-mail, especificamente, para saber se um pedido para publicar uma tradução de um artigo tinha sido autorizada.
- Com a autorização confirmada, acessei o wordpress para Android e publiquei o artigo que tinha escrito e revisado, na noite anterior, no computador e que estava como rascunho somente aguardando publicação.
- Ainda do wordpress para Android respondi comentários no blogue e liberei um que caiu na moderação.
- Divulguei o artigo que acabara de publicar no blogue no Friendica e este, automaticamente, publicou em outras 3 redes sociais (Identica, Facebook e Twitter).
- Dei uma espiada no que tinha de relevante nas redes sociais que participo :-) (mas esqueci de verificar meu filtro quântico do e-mail)
Claro que entre uma tarefa e outra o trânsito se movia um pouco. Mas posso garantir que nenhum carro, nenhum pedestre, nenhum agente de trânsito, nenhum legislador de trânsito e nenhum transeunte foram feridos, maltratados, expostos a riscos, sofreram sustos ou qualquer outra coisa que a histeria do senso comum possa imaginar.
Mas só faça isso se você puder calcular qual o seu deslocamento (d) num intervalo de tempo t quando estiver com uma velocidade v (d = v.t) mentalmente e se você se julgar mais inteligente que o legislador de trânsito.
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