Projeto de Viagens de Moto
Alguns Projetos de Viagens de Moto
Página atualizada ao final de cada trecho das viagens
Rio - Uruguai
Objetivos
Visita ao museu Torres Garcia (Montevideo) - Passando pela "Rastro da Serpente", Florianópolis e Porto Alegre (defesa do Lula). A volta pode ser com trechos maiores (dependo do meu estado físico e equipamento!)
Dicas pra Viagem
Abaixo algumas dicas que gostaria de compartilhar após realizar a viagem solo Rio- Montevideo-Rio. Algumas são óbvias, mas mesmo assim resolvi escrever :-)
- Use vacina de pneus. Os trechos no Uruguai são muito longos e desertos. Cerca de 100 Km sem nada! Caso você fure o pneu não ficará parado na estrada!
- Prefira seguir pelo litoral (Ruta 9). É menos deserto e mais legal
- O celular numa mala de tanque com o google maps funciona 100% como GPS. Faça o trecho do dia na pousada/hotel e escolha a opção de salvar para navegar off-line. O maps baixa o mapa do trecho para o seu celular (usando o wifi dapousada/hotel) e durante i trecho você pode navegar sem problemas. Mesmo sob temporal o maps não perdeu o satélite. Só fique atento para o aquecimento do celular se estiver fazendo muito sol. O uso de um comunicador (ou fone bluetooth) pareado com o celular é fundamental. De moto é mehor ouvir as instruções que ficar olhando na tela. Você precisará olhar pouco na tela com as indicações em áudio no maps.
- Use aranhas e elásticos para prender a bagagem na moto. É rápido de montar e desmontar a bagagem na moto nas paradas para dormir.
- Leve ferramentas para esticar a corrente (se for o caso) e lubrificante (aerosol) da corrente. Em toda parada verifique o óleo, pneus e se não caiu nenhum parafuso pelo caminho (leve braçadeiras plásticas).
- Uma mala de tanque é bem prática para celulares, máquinas, carregadores, dinheiro do pedágio e, eventualmente, mapas em papel. (não levei mapa em papel)
- Eu levei cabos de empreagem e acelerador e duas velas reservas. Felizmente não usei. Acho que lâmpadas não são necessárias, pois em qualquer cidade você vai encontrar se precisar.
- Programe cuidadosamente as paradas de abastecimento em função de sua autonomia. Entre Porto Alegre e Montevideo considere a média de 50 Km de distância entre postos de combustível. Haverá trechos maiores no Uruguai, especialmente nos trechos entre a s fronteiras.
- Leve o mínimo necessário. Menos é mais!. Pra mim funcionou bem: duas calças, 4 camisetas, 4 cuecas, 4 meias, 1 bermuda, 1 short e material de higiene pessoal. Leve uma toalha pequena! Leve carregadores! Usei sempre a mesma calça para pilotar e a segunda para eventuais passeios. Lave as roupas no chuveiro :-)
- Verifique no manual a quilometragem para troca de óleo/filtro e encaixe a mesma nas suas paradas! Do Rio para o Uruguai, só foi necessário (só para garantir) uma troca (já na volta). Pelo manual poderia ter feito todo o trajeto de ida e volta sem troca. Pois fiz a troca antes de partir, assim como uma revisão dos itens básicos (freios, farois, arranque, etc).
Rio - Montevideo
Abaixo as paradas programadas/realizada na viagem. Fiquei 3 dias em Porto Alegre (na ida)!
1º Trecho: Rio - Capão Bonito São Miguel Arcanjo - (660 Km)
Primeiro trecho sem nenhum problema. Saí 7:00h de casa num domingo nublado e de estradas relativamente vazias :-) Parei em Volta Redonda pra tomar café com minha filha às 9:00 horas.
Eu e Lulu tomando café da manhã em Volta Redonda
Saí por volta de 9:30h e queria fazer uma foto na divisa Rio-São Paulo mas não vi a placa... parei a cada 100 Km por 5 minutos para esticar as pernas e alongar. E a cada 220 Km parava para abastecimento... Em geral entravam perto de 7 Litros. O que deu uma média de 30 Km/l de consumo neste primeiro dia. Como sou "tiozão" a minha velocidade de cruzeiro é 100 Km/h :-) 17:30h cheguei ao destino! Consumo do primeiro dia 21,33 L, distância total rodada 660 Km, consumo médio 30,9 Km/L!
(
Cafézinho dos 550 Km, Ayomide ao fundo
No trecho final faltando 10 Km para chegar na pousada, na SP-250(uma rodovia de mão dupla sem acostamento e quase toda em reta), botei a câmara de ação pra filmar e.... o cartão não estava formatado :-( E nos últimos 5 Km da viagem caiu uma chuva forte! Como a estradinha não tinha acostamento, segui sem capa mesmo! O vento vai secar tudo amanhã. Chato é começar o segundo dia com a bota molhada :-(
A pousada que tinha feito a reserva pelo booking.com (ponto chic) estava fechada... Liguei e o dono disse que não tinha nenhuma reserva por isso viajou! Fujam dessa pousada! Foi fácil achar outra pousada. A Cidade de São Miguel Arcanjo pareceu simpática. Parece um lugar para quem gosta de turismo de aventura (tem um parque Estadual na cidade) e parece ser produtora de uvas. Fui abastecer e comer alguma coisa, pois não tinha almoçado, e voltei pra pousada. O tempo estava de chuva e queria descansar para os 624Km do dia seguinte.
Amanhã devo fazer fotos :-)
2º Trecho: - Capão Bonito - Florianópolis (via Rastro da Serpente) - (634 Km)
Portal Rastro da Serpente em Capão Bonito
O "Rastro da Serpente" é tipo uma clínica de curvas! Você faz curvas de tudo que é jeito: subindo, descendo, de 180º, de 90º, de 360º, de alta, de baixa, piso seco, piso molhado e até em "rípio" teve curva. Todo motoqueiro/motociclista deveria percorrer esta estrada icônica!
Outro ponto interessante são os micro-climas na estrada. Senti frio no início (por volta de 7:00h) e na medida que o sol subia no horizonte a temperatura também acompanhava!
Chegando em Apiaí-SP fiz a primeira esticada de corrente ao longo da viagem. Parei numa oficina e o cara não cobrou nada. Claro que deixei R$10,00 pro café. O dono da oficina, ainda me deu dicas de lugares a visitar no Uruguai.
Apiaí, final da Rastro da Serpente
Quando estava a 200 Km de Florianópolis peguei um puta temporal! Não bastasse a chuva torrencial que deixava a viseira com visibilidade quase zero ainda tinha um puta vento lateral. Me arrastei a 70 Km/h com o alerta ligado até encontrar um lugar seguro para parar (o acostamento com a visibilidade do momento era mais arriscado que continuar a viagem). Após uns 10 minutos, a chuva diminuiu e segui até Florianópolis. Muito corredor, porque o trânsito estava bem congestionado. A pousada que tinha reservado estava com "overbooking" mas o dono me colocou em outra pousada próxima. Deu para colocar a jaqueta e capa de chuva para escorrer e tomar um banho e descansar para o dia seguinte.
Considero, pra mim, que trechos de mais de 600Km são muito cansativos para uma viagem de moto. Felizmente somente os dois primeiros trechos tinham esta distância!
3º Trecho: Florianópolis - Porto Alegre - (474 Km)
Este era uma trecho que eu tinha horário para chegar. A Cida, minha esposa, chegaria 12:40H no aeroporto de Porto Alegre e eu iria pegá-la para irmos para a pousada.
Mas a chuvarada do dia anterior molhou um pouco meu celular que estava na mala de tanque (não é 100% impermeável sob tempestade!) e ele resolveu morrer na chegada a Porto Alegre. Então tive que achar a pousada pelo método tradicional (perguntando como se chega em tal endereço). Por isso me atrasei e a Cida teve que pegar um taxi pra pousada :-(
Também peguei um chuva forte entre Floripa e Porto Alegre, mas a chegada foi sem chuva!
Ficamos do dia 23/01 até o dia 25/01 em Porto Alegre! Foi bom pra descansar a bunda (1300 Km em dois dias me cansaram!) E participamos da defesa do estado direito. Mas isso é assunto para um texto específico.
Levando Cida ao Aeroporto
4º Trecho: Porto Alegre - Jaguarão do Sul (421 Km)
Retas e retas com ventanias
Trecho tranquilo por ser, comparado aos dois primeiros trechos, mais curto. Embora esse trecho tenha sido em rodovia de mão dupla, ele é quase que 100% só de retas! Estrada relativamente vazia. O único porém era a forte ventania. Algumas carretas, vindo em sentido oposto, ao passarem por mim, produziam um forte deslocamento de ar lateral. Tinha que ficar ligado neste detalhe. Num desses deslocamentos quase fui para o acostamento!
Outro detalhe: quanto mais subimos para o Sul, mas afastados ficam os postos de combustível. Após Pelotas tem trechos com 60 Km sem posto de gasolina! Tem que levar isso em conta no planejamento da viagem. Minha autonomia é de 250 KM. Mas com 220Km eu já procuro um posto de abastecimento.
O tanque da Ayomide é de 9,5 L, no abastecimento em Porto Alegre, para seguir para Jaguarão, entraram 9,0 L. Ou seja, estava a 15Km de uma pane seca :-)
Senti falta de uma trava de acelerador. São retas quilométricas, onde só era preciso acelerar em raras ultrapassagens!
Jaraguão do Sul, divisa com o Uruguai
Mas, no final cheguei tranquilo em Jaguarão e ainda deu tempo de esticar a corrente, numa oficina local, tomar banho e mudar de roupa no hotel e, ainda, pegar o pôr do sol, que lá é por volta das 21:00h,
No hotel que fiquei, foi possível fazer a "carta verde" na própria portaria do hotel :-)
Curiosidade desse trecho. A Rodovia passa dentro de um parque ambiental em que você deve trafegar a 60 Km/h (tem radares). Um grupo de patos/aves/whatever fez a façanha de cagar em cima de mim! Só senti a viseira, colete e luvas com algo amarelo e os danados tinham acabado de voar sobre nós (eu e Ayomide)!
5º Trecho: Jaguarão do Sul - Montevideo (446 Km)
Fui pela Ruta 8. Já adianto que é melhor entrar no Uruguai por Chuí via Ruta 9. A Ruta 8 é uma enorme reta deserta (só muda de cenário perto de Montevideo). Depois da Aduana só tem posto (na rodovia) depois de 150 km. O outro após 100km. Entre os postos tem algumas entradas para cidades menores. Pode ser que nestas cidades tenha postos, não verifiquei!
Se você tiver uma pane (bate na madeira) terá que pedir auxílio aos poucos veículos que transitam por ela. Tinha umas placas de auxílio mecânico gratuito discando para *218, mas parece que só funciona pra três operadoras. Uma delas é a Claro. As outras duas não conhecia.
A TIM tem roaming no Uruguai ($30,00 por dia com 5MB de dados). A OI fica sem serviço!
Alguns trechos de retas quilométricas estavam tão vazios que fiz "slalom" para não deixar os pneus quadrados :-)
Outro detalhe, a gasolina no Uruguai (janeiro de 2018) é mais cara que no Brasil. Entre R$5,50 e R$7,00.
Com ~250 Km parei pra esticar as pernas e ao verificar o óleo constatei que o nível estava no mínimo. Felizmente tinha um posto de combustível próximo e comprei uma garrafinha (bem cara) e completei o óleo.
Prendi a garrafa no elástico e toquei viagem... Lá pelas tantas vi pelo retrovisor minha garrafinha de óleo quicando na estrada. Fiz a volta e a resgatei. Mas infelizmente ela furou na queda. Tive que abandoná-la. Fiquei mais chateado pelos danos ambientais :-p
Ao longo da Ruta 8 (e Ruta 9 também) vemos muitos pequenos animais atropelados :-( Eu mesmo acho que colidi com um passarinho. Por mais improvável que isso seja, aconteceu. Não sei se o mesmo sobreviveu.
Pelas 14h cheguei na pousada em Montevideo. O bairro que fiquei é tipo a Lapa no Rio. Vários casarões antigos, muitos hostels, pousadas e "repúblicas". Perto do Centro Histórico. Dava até pra ir a pé.
Mesmo receoso da segurança da pousada, deixei minhas coisas lá (levei só a mala de tanque com eletrônicos) e parti pro centro histórico para "turistar"! Fui de moto. Trânsito civilizado e relativamente fácil de se orientar.
Rodei na orla, fiz fotos e fui ao Museu Torres Garcia, não necessariamente nesta ordem. Percorri toda a rua Sarandí a pé. Por lá almocei/jantei um ótimo assado (sangrando e com gordura do jeito que adoro - LowCarb High Fat Rules).
Voltei pra pousada e deixei a moto num estacionamento no mesmo quarteirão (100 pesos ~ R$12,00 até às 10h dia seguinte).
Na manhã seguinte um hóspede teve seu celular furtado. Foi bem chato.
Como achei que Montevideo já tinha dado o que eu queria parti pra Punta Del Leste e depois Chuí.
Curiosidade desse trecho: Ao estacionar a moto na pousada coloquei a trava de disco. Na hora de sair, como era de se esperar, esqueci que tinha posto a trava. Resultado: chão! Como o motor estava frio e caí, praticamente parado, nenhum dano a moto e a esse que vos escreve :-)
6º Trecho: Montevideo - Chuí-RS (351 Km)
Eu em Punta del Leste
A ida para Punta del Leste é tranquila. É só seguir uma "Ruta" que vai beirando o litoral. ~100 Km depois você chega na badalada Punta del Este. É uma mega praia cheia de prédios luxuosos, cassinos e turistas. Ou seja, é uma "Barra da Tijuca" com esteróides! A praia em si é "meia-boca". Procurei o monumento das mãos para uma foto clássica e segui direto para o Chuí. Basta achar a "Ruta 9" que ela te leva direto ao Chuí!
Minha pousada era em "Punta Del Diablo" essa sim uma praia (na verdade são várias praias) muito legal. Praia oceânica, com várias pousadas, restaurantes e um comércio local bem animado a noite.
Em Punta del Diablo encontrei com a Jéssica e o Maicon do "Virando o Mundo". Proseamos rapidamente! Vi que eles estavam lá pelo instagram :-)
Punta del Diablo
Se eu soubesse, teria ido para Montevideo pela Ruta 9! É menos deserta e vai seguindo o litoral! Tem vários locais legais pra se conhecer, A desvantagem é que no Chuí (nem próximo da fronteira Uruguaia) tem free-shop, como em Jaraguão-RS e Rio Branco (Uruguai).
7º Trecho: Chuí - Porto Alegre (519 Km)
Trecho tranquilo em termos de pilotagem, com retas enormes e muita ventania. Entretanto este foi um dia complicado. Primeiro, por erro de cálculo meu, tive uma "pane seca" na entrada de Pelotas, subindo um viaduto. Por sorte consegui chegar até o topo e pude descer na "banguela"...
Já estava triste só em pensar que deveria empurrar a moto por quilômetros até achar um posto... quando veio um senhor de bicicleta pela rodovia. Perguntei a quantos quilômetros estava o posto e, para minha alegria, ele disse que virando a curva após as árvores tinha um posto (estava escondido atrás da curva no traçado novo da rodovia que estão construindo). Foram só mais uns 400 m debaixo de sol :-)
Moto abastecida, toco para Porto Alegre... A 150 Km de Porto Alegre peguei chuva forte e cheguei lá debaixo de temporal! A 90 Km de Porto Alegre fiz um abastecimento e na hora de guardar a carteira devo ter deixado cair. Só me dei conta na hora de fazer o check in no Hostel em Porto Alegre!.
Pelo recibo do cartão, até achei o posto no google. mas não tinha telefone! Não quis arriscar voltar 90 Km e não achar minha carteira. Tentei fazer um boletim de ocorrência na 3º delegacia (que fica numa rua paralela a Farrapos) e o policial disse que a impressora estava com defeito (sic)...
Pra minha sorte, uma das minhas contas é num banco cuja tecnologia permite saque com identificação digital! A mesma tecnologia que viola a tua privacidade pode te salvar! Ironias da vida!
Pude sacar, tomar um chope com uma amiga de longa data e planejar o resto da viagem :-)
8º Trecho: Porto Alegre - Joinville (616 Km)
Saindo de Porto Alegre
Neste trecho senti como minhas habilidades pilotando melhoram com esta viagem. Na ida minha velocidade de cruzeiro era de 100 Km/h e nas curvas eu sempre reduzia para 90 Km/h. Na volta minha velocidade de cruzeiro subiu para 110 Km/h e fazia curvas na rodovia a 110 km/h e até 120 Km/h. Este aumento da velocidade de cruzeiro teve um preço. Agora estou fazendo 25 Km/l no lugar dos 28 ~ 30 Km/l da ida :-)
Osório-RS
Neste trecho, em alguns pontos, a rodovia passa muito perto do litoral (Osório-RS, por exemplo) de modo que há uma forte ventania na estrada. Em Osório tem até biruta da rodovia! Tem uma ponte (Anita Garibaldi) que a moto chacoalhava com o vento... bem tenso!
Após muitas horas na estrada percebi que eu estava completamente integrado a moto. É como se fôssemos um único bólido flanando na estrada! Foi uma mudança que nem percebi.
9º Trecho - Joinville - Rio de Janeiro (961 Km)
Numa parada pro café e esticar as pernas na Carvalho Pinto a 376 Km de casa
Crianças não façam isso! Vocês ficarão com seus cócexs inutilizados :-) Só a saudade de casa justificou essa pernada tão longa! Trecho final com chuva forte e a noite (o farol da Virago é muito ruim!). Me considero apenas um "padawan na pilotagem" Mas esse último trecho foi digno de Jedi :-) pilotagem com chuva forte, a noite e muito cansativa pela extensão!
O google maps me sugeriu sair da BR 116 antes de chegar na SP capital, pegar a BR 101 > Imigrantes > Carvalho Pinto > voltar para BR 116 em Taubaté. Tirando os pedágios realmente pude rodar com maior velocidade! Ocorre que estava sem odômetro parcial, e não tem postos de gasolina nas duas últimas (ou se tem não tinha nos trechos que trafeguei). Tive que sair na altura de Mogi-Mirim, para abastercer e depois voltar para a Carvalho Pinto!.
No mais, como são grande retas, a chuva não atrapalha tanto! Somente o trecho de Barra-Mansa e na Serra das Araras que tem muitas curvas que fiz no sapatinho! Colei atrás (10 m) de um carreta nestes dois trechos e segui suave :-)
Desde Porto Alegre eu rodei sem habilitação. Pois perdi a carteira no posto de gasolina ou saindo dele!
Viajar é épico. Mas chegar em casa é inenarrável!
Resumo/Síntese da Viagem solo ao Uruguai
- Não importa a cilindrada, recomendo que todos que gostam de andar de moto façam, ao menos uma vez na vida, uma viagem longa solo. Suas habilidades de pilotagem melhoram. Sua força mental melhora. É um retiro espiritual! Você sozinho com seus anjos e demônios. Você vai rir, chorar, cantar, gritar, fazer contas, ter ideias, etc.... sozinho dentro do seu capacete. O seu conceito pessoal de liberdade vai sofrer um grande incremento!
- A minha ida foi com trechos e pousadas planejadas e a volta mais livre (sem planejamento prévio. apenas no dia anterior, com mudanças no trajeto)! Experimente as duas modalidades!
- Leve o mínimo necessário. Se sua mala/alforge/mochila não é 100% impermeável (spoiller: nunca são!) acondicione as coisas em sacos dentro do mesmo. Até ajuda na organização
- Trechos entre 500 Km e 600 Km otimizam seu prazer na viagem. Acima disso, o cansaço pode obliterar o prazer da viagem!
- Não guarde todos os seus cartões e dinheiro na mesma carteira! Imprevistos podem acontecer!
- Sim, a jornada é mais importante que o destino!
- Seja grato por tudo que ocorrer na sua viagem!