TicsEducação

Introdução

Deveria ser óbvio para todos que vivem nos tempos atuais (era da informação ou da ignorância, dependendo do ponto de vista) que gerenciar a superdosagem de informação é uma competência que deveria ser cultivada por todos nós ...

Já li várias denominações para o conceito: #JardimDigital, #SegundoCérebro, #AmbientePessoalDeAprendizagem, etc... na versão #BuzzWord os termos são #DigitalGarden, #SecondBrain, #PersonalEnviromentLearning, etc...

Existem várias opções metodológicas e tecnológicas para o conceito... desde as analógicas (cadernos, canetas coloridas e etc) até as dezenas de aplicativos... O vídeo abaixo (28 minutos - 14 minutos na velocidade 2x #FicaADica), de um influenciador digital, aborda o conceito usando o #Notion.

Não foque na ferramenta (como disse, existem várias para todos os gostos e estilos) foque no conceito:

Ligação para o Vídeo

Resumo

Sem tempo ou sem saco para vídeos? Resuminho bem resumido:

• Seja simples;
• Seja consistente (anote com frequência);
• Pense no seu estilo (tem que funcionar para você!);
• Não existe um jeito certo nem a ferramenta certa. Descubra o que funciona pra você.

O vídeo não discute, mas eu acrescentaria que você deveria se preocupar se o seu segundo cérebro (ou seja lá o nome que você queira dar) estará disponível no médio e longo prazo! Então escolha formatos abertos e prefira ferramentas que permitam migrar no futuro! Tenha cópias de segurança! Já ia esquecendo: TENHA CÓPIAS DE SEGURANÇA (BACKUP).

O meu "jardim digital" [achei esse nome mais séxy ;-)] é cultivado aqui, caso você deseje saber!

Introdução

Uma publicação na minha linha do tempo do #Mastodon me chamou a atenção para um artigo sobre o uso de aulas ao ar livre (#LearningOutdoor) como uma alternativa ao ensino remoto de emergência em momentos pandêmicos.

O conceito é bem elástico e tem, como era de se esperar, bastante bibliografia sobre o mesmo:

Aprendizagem ao ar livre é um termo amplo que inclui: brincadeiras ao ar livre nos primeiros anos, projetos em terrenos escolares, educação ambiental, atividades recreativas e de aventura, programas de desenvolvimento pessoal e social, expedições, formação de equipes, treinamento de liderança, desenvolvimento gerencial, educação para a sustentabilidade, aventura, terapia... e muito mais. A aprendizagem ao ar livre não tem um limite claramente definido, mas tem um núcleo comum…

Todas as formas de aprendizagem ao ar livre valorizam a experiência direta. A aprendizagem ao ar livre pode fornecer um contraste dramático com a sala de aula interna. (...)

O texto acima é uma livre tradução da parte inicial desta página.

Conexões e outras tempestades de ideias

As "aulas ao ar livre" conectam os estudantes diretamente com o mundo real! E você, nem precisa ser um construtivista, para perceber como isto pode impactar positivamente nas aprendizagens para quaisquer públicos de estudantes!

Evidentemente que a logística de uma aula ao ar livre pode torná-la impraticável para escolas urbanas, escolas pensadas como caixas de concreto e tijolos sem jardins e etc... Mas, quando isso for possível, vale muito a pena pensar sobre esta abordagem.

Por conta do meu contexto de trabalho atual, eu visualizo que as aulas ao ar livre podem ser ótimas estratégias para turmas com estudantes neurodivergentes (TDAH, TEA, etc).

Eu lembro que lá em 1997, quando trabalhei na Escola Municipal Ponte dos Jesuítas, o Professor de História (Prof. Sinvaldo) levava os alunos para uma aula ao ar livre na "Ponte dos Jesuitas" - uma ponte construída pelos Jesuítas e que funcionava, também, como um regulador das águas de um rio...

Outro exemplo mais recente, é uma colega de trabalho - Profa. Débora Roque, Professora de Atendimento Educacional Especializado, que eventualmente, realiza aulas ao ar livre no jardim interno da Escola.

Eu sei, eu sei... não temos nenhuma novidade aqui! Quem, de nós professores, já não participou de algum "passeio escolar", quer dizer, passeio pedagógico?

Mas eu confesso que não sabia que há muitas publicações acadêmicas sobre esta "modalidade" de aula!

E você, já ficou com vontade de planejar uma aula ao ar livre para o seu contexto de ensino?

[Aviso Importante] A abordagem que faço nesse texto se restringe ao contexto educacional embora, a maior parte das ideias aqui discutidas, continuem válidas para os mais diversos contextos de uso de um "bloco de notas digitais". Você foi avisado! [/Aviso Importante] [atualização]O Keep pode substituir o Evernote para todos os efeitos práticos (inclusive nos seus pontos negativos!).[/atualização]

Introdução

Se você tem um telefone inteligente (smartphone), um táblete ou computador [de mesa (desktop) ou portátil (notebook)] já deve ter utilizado algum programa para tomar notas digitais. Existem vários aplicativos para esse fim e, um dos mais famosos e cheio de recursos, é o Evernote. Nesta entrada, no blogue do evernote, Michael Cruz dá 10 dicas para o uso do Evernote por Professores. São excelentes dicas, tanto pela metodologia em si, quanto pelo uso prático do aplicativo. Os pontos que não são abordados no texto, por questões óbvias, são:

• Minhas notas estarão disponíveis daqui a "X" anos?
• O formato das minhas notas (áudio, texto, imagens) poderão ser exportados, por qualquer motivo, no futuro?
• É prudente você depositar sua expertise em aplicativos de terceiros, num cenário de médio e longo prazo?

A discussão do porquê, numa sociedade cada vez mais digitalizada, você deveria cuidar para que sua produção digital esteja disponível no médio e longo prazo estaria fora do escopo desse texto. Mas já existem vários exemplos de serviços que foram descontinuados deixando as pessoas com as calças na mão.

Blogue no lugar do Evernote

Embora não seja o mais prático, [quem diz que o melhor é sempre o mais prático é vendedor de software propietário :-)] guardar suas notas num blogue - no seu domínio - é o caminho mais seguro para a disponibilidade das mesmas em qualquer tempo futuro, isto é, no médio e longo prazo. A minha indicação é o uso do wordpress. Existe aplicativo do wordpress para Android, IOs e até para Windows Phone (se você usa isso!). Assim a sua mobilidade, na adição e consulta de notas digitais, não ficará prejudicada com essa opção. Fotos, vídeos, áudios e, obviamente, textos (classificados por etiquetas/tags, categorias ou datas), podem ser enviados de qualquer dispositivo e serem consultados de qualquer lugar, hoje, amanhã e daqui há "X" anos! Lembre-se que suas notas, num contexto educacional, não importa em que lado do balcão você se encontre (Professor ou aprendente) devem estar disponíveis no curto, médio e longo prazo. Mantê-las, no seu próprio blogue/domínio, é garantia de que esta premissa vai se realizar!

Fechando a Conversa

Não custa repetir ad nauseam: maiores poderes, maiores responsabilidades. Ter seu domínio e sua instalação implica em manter as coisas ATUALIZADAS e funcionando (acredite, é mais fácil do que você imagina, se eu consigo, você também pode conseguir!). Você pode optar pelo conforto de soluções de terceiros, como o excelente Evernote. É você quem deve decidir! Se você, depois de toda minha evangelização, continua cogitando o uso do Evernote, talvez seja interessante conhecer o livro, do meu amigo Vladimir Campos: Organizado a vida com o Evernote!

Introdução

Crédito da Imagem: NTE Santa Maria

Primeiro os gestores (alguns) deram notebooks aos professores, (sem capacitação continuada, sem infra-estrutura, sem discussão pedagógica...) e naquele momento escrevi um texto sobre como os professores poderiam se apropriar daquela ferramenta (não santo graal para os males da Educação) para impactar positivamente nos seus cotidianos docentes... mesmo sem nenhum estudo/análise do impacto desses dispositivos na educação, aparentemente a história se repete, mas como agora o hype são os tabletes digitais, o MEC vai distribuir Tabletes para Professores do Ensino Médio. E agora? O que mudou de lá pra cá? Há novas proposições a se fazer?

Novo Contexto novas Propostas

As ideias básicas do texto anterior sobre os notebooks continuam as mesmas: Conecte-se a outros Professores e/ou Bases de Dados, Não tente reinventar a roda, configure seu Kit Minimalista de TICs. Mas talvez agora seja mais importante enfatizarmos as opções tecnológicas e as consequências no médio e longo prazo dessas escolhas.

• Ao conectar-se a outros Professores certifique-se que a produção dessa inteligência coletiva esteja disponível, indexada e pesquisável no médio e longo prazo. Se você acha que as discussões que você trava em "aplicativos de redes sociais corporativos" (twitter, facebook, Linkedin, etc) estarão disponíveis no médio ou longo prazo leia os termos de serviços dos mesmos e tire seu cavalinho da chuva. Eles podem mudar os termos de serviço e tudo que você produziu por lá ficará perdido (supondo que você consiga achar por lá um debate ocorrido há 01 ano atrás!). Acha que é só mimimi? Veja o caso do NING!
• Tente organizar (individualmente ou, o que é mais desejável, coletivamente) o que as pessoas já fizeram (de bom ou ruim) com os tabletes educacionais. Software Utilizados, estudos de casos, experiências. Remixe essas ideias e utilize-as no seu contexto profissional!
• Evite guardar a sua produção profissional (coletiva ou individual) em serviços web "gratuitos". Acredite-me, "se você não paga pelo produto, então você é o produto.". Cogite seriamente registrar um domínio e gerenciar seu próprio conteúdo. Se você não tem o dom, o tempo, a paciência, o gosto... faça isso em pequenos ou grandes coletivos. Um domínio para sua escola, para seu grupo de professores..., etc. Evite guardar seu conteúdo em formatos fechados ou proprietários (docx, xlsx, pptx, wmv, pdf, flash, etc) . Isso vai te aprisionar a uma plataforma, software ou tecnologia. Seu conteúdo deve ser/estar livre para que você possa usá-lo em qualquer contexto educacional. No contexto do uso de tabletes educacionais (o limite de armazenamento no dispositivo é FINITO!) ter isto em mente é fundamental.

Além do Blá blá Blá

Abaixo algumas indicações iniciais caso você cogite seguir essas recomendações:

• Página Institucional dos Tabletes Educacionais do MEC - Referência "oficial" para os Tabletes.
• Como colocar minha página na Internet. Um texto que escrevi um tempinho atrás sobre esse tópico específico.
• Configurando um Ambiente Pessoal de Aprendizagem - Como um Ambiente Pessoal de Aprendizagem pode fazer sentido agora que você tem um "dispositivo de consumo de conteúdo" para levar para todo lugar!
• Software Livre Educacional - Uma comunidade de Professores e tecnólogos que refletem sobre como e porque a Educação será mais impactante quando adotar tecnologias livres.
• Blogue com Aplicativos Educacionais para Android - Que tal fazer algo parecido ligado a sua área ou ao contexto do seu grupo de professores e em português?
• Mais aquelas propostas no texto anterior!

Fechando a Conversa

Acrescente sua indicações, abstraia toda crítica que podemos ter sobre o uso e Tabletes em contextos educacionais, e tente ser propositivo :-)

Introdução

Para o bem ou para o mal, cada vez mais os formatos digitais fazem parte do cotidiano da Escola. Sem entrar no mérito sobre a mistificação do digital como redentor de tudo, inclusive da Educação, quero destacar aqui um equívoco que parece está se tornando recorrente por Escolas e Professores...

Que formatos deveríamos pedir na entrega de trabalhos escolares

Já vi, mais de uma vez, professores (Escola) pedindo que a entrega de trabalhos de pesquisa escolar sejam feitos em formatos proprietários. Coloco como exemplo o e-mail de uma escola enviado aos seus alunos, que foi objeto de discussão na lista de discussão Software Livre Educacional: " Estimados Alunos(as) Este e-mail tem como objetivo orientar e lembrar do trabalho sobre os municípios que deverá ser apresentado nos dias, 15, 16 e 17 de agosto no auditório do colégio. Os formatos de mídias aceitas para apresentação, serão: IMAGENS: .jpg - .gif - .png SOM: .mp3 - .mp4 - .wma - .wav APRESENTAÇÃO: .ppt - .pptx - .pps - .ppsx OUTROS: .doc - .docx - .xls - .xlsx Outros formatos não serão aceitos!!! Qualquer dúvida entrar em contato " Onde está o equívoco? Exigir exclusivamente formatos proprietários que só podem ser gerados a partir do uso de softwares de determinados fabricantes! Este é um equívoco legal e ético! Equívoco legal pois a norma brasileira (ABNT) e internacional prevê como formato padrão o ODF, que para apresentações teria terminação .ODP Este formato é o utilizado, entre outros programas, pelos softwares livres OpenOffice, LibreOffice e BrOffice, que são livres e baixados gratuitamente para qualquer sistema operacional. Equívoco ético pois ao restringir a entrega somente a formatos que só podem ser gerados com softwares proprietários (e pagos) poderemos estar, indiretamente e mesmo sem intenção, incentivando o uso ilegal (uso de cópias piratas) de tais softwares! Mais sobre este aspecto está muito bem apresentado pelo Professor Henrique Sant'Anna: "O preço de um programa proprietário de computador é muito mais caro que o elevado preço que pagamos em dinheiro. Ao comprarmos e instalarmos um programa proprietário estamos também pagando com a nossa liberdade, somos obrigados a aceitar um contrato que diz não a nossa humanidade e solidariedade. Mesmo que tenhamos pago os mais de R$ 500 isto não é o suficiente, não podemos repassar tal programa nem mesmo aos nossos mais queridos, precisamos concordar em sedar nosso natural ímpeto de fazer o bem ao próximo. Somos proibidos, por contrato, de ajudar aos nossos colegas, nossos alunos, nossos amigos e até mesmo nossa própria família. Pior que isto, os fabricantes destes programas, em benefício próprio, difundem a ideia de que ajudar ao próximo é o mesmo que invadir navios, roubar, matar e violentar sexualmente aos seus tripulantes. Ou seja, que ser bom é ruim. Tal relação é absurda e inaceitável, até mesmo uma simples reflexão nos bastaria para constatar o engano que há nesta concepção. Neste contexto, uma forma de manter nossa humanidade e solidariedade é utilizando programas livres, nos negando a aceitar contratos absurdos que vão contra às virtudes mais nobres que fazem de nós verdadeiros seres humanos. Deste modo podemos repassar nossos programas a quem quisermos e sermos, por isto, considerados pessoas boas: benevolentes e solidárias. Felizmente sem o risco de sofrer da abominosa comparação com assassinos ladrões de navios. " O texto completo do Prof. Henrique Sant'Anna pode ser lido aqui. Em resumo, exigir formatos livres em trabalhos escolares contribui também para a discussão de valores que, em última instância, estão preconizados em nossa Lei de Diretrizes Básica (LDB,1996): "Art. 2◦ A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho." Portanto, Escolas e Professores, considerem a adoção da norma brasileira integralmente (padrões livres e abertos) ou ao menos em conjunto com os formatos que estão acostumados e/ou aprisionados! Principalmente se a sua Escola adora usar o adjetivo "inovador" :-) PS: Este texto foi motivado pela discussão que ocorreu na lista Software Livre Educacional e, também, por conta de uma situação real vivida por minha filha na entrega de um trabalho escolar. Alguns dos argumentos desse texto foram retirados de um modelo de carta sugerido pelo Prof. Paulo Francisco Slomp.

Introdução

Tanto do ponto de vista pessoal quanto do ponto de vista profissional (usos pedagógicos) eu já tinha decido evitar surfar qualquer novo hype que surgisse, qualquer nova ferramenta "mais fantástica de todos os tempos da semana passada"... O princial motivo disso é que o meu tempo é escasso, e quanto mais vivo, mais escasso (e pontanto, mais caro) vai ficando o tempo que me resta... Mas, depois de ler esse artigo analizando analisando o sucesso do Pinterest (com foco em Marketing) um páragrafo me chamou a atenção: "Hannibal Lecter, the fantastic bad guy in Silence of the Lambs reminds us of a marketing truth when he asked his interrogator, "And how do we begin to covet, Clarice? Do we seek out things to covet? No. We begin by coveting what we see every day...Don't your eyes seek out the things you want?" Numa tradução livre: Hannibal Lecter, o fantástico cara mal de O Silêncio dos Inocentes nos lembra de uma verdade do marketing, quando questionou sua interrogadora: "E como começamos a cobiçar Clarice? Procuramos coisas para cobiçar? Não. Começamos cobiçar o que vemos todos os dias ... seus olhos não procuram as coisas que você quer? "

Muda o contexto mas vale a mesma verdade!

Me parece que não é só o que cobiçamos que começa pela visão! No contexto das aprendizagens não devemos desprezar as conexões entre pensamento visual e inteligência! Estão aí os Mapas Mentais para mostrar que uma imagem pode valer mais que mil explicações! E, embora o minimalismo tecnológico nos indique que é possível usar (eficientemente) todo o poder das imagens em conjunto com as interações sociais usando um simples edublogue nós podemos, também, fazê-lo usando o novo Hype :-) Afinal, parafraseando o Milton Nascimento, todo professor dever ir aonde seu aluno está :-)

Uma possível apropriação do Pinterest

Então, as duas seções anteriores foram só para justificar que o poder das imagens potencializado através de vários mapas mentais, organizados por assuntos, PODE ser feito usando-se o caráter social do Pinterest e, porque não dizer, todo o Hype que existe atualmente em torno do mesmo. Esta apropriação educacional do Pinterest não é melhor nem pior que outras apropriações que já estào sendo implementadas. No meu caso particular, vai me incentivar a olhar com mais carinho (leia-se, estudar) os mapas mentais para o meu trabalho docente! Veja aqui minha experiência com esta apropriação do Pinterest! http://pinterest.com/apfisica/ PS: Obrigado Egui pelo convite :-) PS2: Para criar mapas mentais online tente http://www.text2mindmap.com/ PS3: Aqui, uma lista de ferramentas para Mapas Mentais online:

Alguns Motivos

• Introduzir as TICs no Trabalho docente e discente;
• Romper com o trabalho individualizado (era industrial) de professores e alunos;
• Otimizar o uso dos recursos humanos e informáticos da Escola;
• Compartilhar aprendizagens e recursos educacionais;
• Deslocar o foco da Escola do ensino para as aprendizagens.

Opções de Rede Socias

NING (http://www.ning.com)

Vantagem: Você não precisa se preocupar com instalação e manutenção do software. Desvantagem: Não é gratuito! Você não tem total controle sobre o conteúdo gerado.

Grou.ps (http://grou.ps)

Vantagem: Você não precisa se preocupar com instalação e manutenção do software. Gratuita. Desvantagem: Você não tem total controle sobre o conteúdo gerado. Você não sabe se daqui a 10 anos seu conteúdo estará disponível!

Alternativa de Longo Prazo - Wordpress + Buddypress

• Ter Próprio Domínio (detalhes aqui);
• Instalar Wordpress MU (uma Instalação vários blogues);
• Instalar BuddyPress (transforma wordpress em Rede Social).

Alternativa de Longo Prazo - Friendika

• Você instala no seu servidor e tem controle completo sobre seus dados.
• Você pode conversar com outras redes (Identi.ca, Twitter, Facebook, Diáspora, etc (qualquer rede que tenha RSS ou use protocolos abertos!)
• Com um ótimo suporte para sub-conjunto de contatos (turmas, projetos – a mesma ideia dos Círculos do G+).

Mais detalhes sobre Aplicativos de Redes Sociais na Educação, leia este texto.

Possibilidades de Uso de Redes Sociais na Educação

• Portifólios (Individuais ou por turma);
• Desenvolvimento de Projetos (de aprendizagem ou de ensino)
• Disponibilizar Recursos Educacionais
• Fórum de Projetos
• Gerenciamento da Inteligência Coletiva
• Midiateca da Comunidade
• Deixe-me saber outras possibilidades!

Conteúdo na Web tem Dono?

Antes mesmo de pensar nas possibilidades de uma Web de escrita e leitura para contextos educacionais convém discutir, brevemente, as questões legais acerca do licenciamento de obras, direitos autorais e correlatos. No Brasil, os direitos autorais são regidos pela Lei 9610 e todo conteúdo publicado (inclusive na internet!), independente da vontade do autor, está regulamentado por esta lei. Isso siginifica que você precisa ter cuidado ao usar material (textos, imagens, sons, etc) disponíveis na internet nas suas produções. A lei dos direitos autorais foi escrita numa época em que o acesso as informações e a disponibilidade das mesmas era muito distintas dos tempos atuais... Hoje é possível licenciar seu conteúdo com licenças mais adequadas a Era da Informação!

Licenças da Era Industrial ou da Era da Informação, você decide!

A Creative Commons é uma licença de distribuição bem flexível que te permite, desde uma restrição análoga ao copyright até uma restrição mais branda, com direito a remixagem e uso comercial da sua produção, inclusive! Você escolhe como quer que utilizem a sua obra intelectual! Ainda sobre a Creative Commons, é preciso esclarecer que ela está dentro do ordenamento jurídico brasileiro. É a opinião de vários especialistas, por exempo o Mestre em Direito pela Fundação Getúlio Vargas, Sérgio Branco! Isso significa que, se alguém usa seu conteúdo de modo abusivo à forma que você o licenciou, os caminhos para combater os abusos serão os mesmos... Notificação extra ou judicial e todos as chateações decorrentes deste caminho, para ambas as licenças! Agora, pense por um instante, se você restringe o seu uso, obrigando por padrão o pedido formal do mesmo! O alcance da sua obra será maior ou menor? O surgimento de licenças menos restritivas, não é uma questão de comunistas ou coisa parecida! Nem se trata de uma questão de preguiça de se consultar o autor e etc. É uma demanda de uma sociedade que produz informação e conhecimento de uma forma abundante, descentralizada e rica! O Copyright teve seu papel quando o acesso a informação era tecnologicamente restrito e a quantidade de informação disponível era escassa! Obviamente que é absolutamente legítimo que você escolha a licença de seu agrado (e que atenda as suas convicções e necessidades comerciais e etc...), mas o alcance de suas idéias vai ser, em parte, restrito a escolha da forma como você quer distribuí-lo! Dizendo de outra forma! As licenças menos restritivas como fdl, bsd, Creative Commons e etc ... têm como principal função criar facilidades para aqueles que utilizam a produção alheia de modo correto, socialmente justo e nos melhor estilo ganha-ganha (todas as partes são beneficiadas!). Elas não são, nem têm a pretensão de ser, a ferramenta de combate ao uso parasita da obra alheia! Este é o ponto central! Usar licenças menos restiritivas impedem tanto quanto as licenças restritivas o uso ilegal de sua obra! Mas usar licenças restritivas, reduz o uso e alcançe de sua obra por pessoas que fazem bom uso (dentro do que você permitiu) da sua obra! Os custos deste retrocesso valem a pena? Essa é a questão que qualquer produtor de conteúdo da Era da Informação precisa responder!

Recursos disponíveis sob Creative Commons

Você pode procurar por fotos no Flickr para ilustrar suas produções, que estejam licenciadas sob Creative Commons seguindo este apontador. Neste apontador você pode procurar por vídeos licenciados sob Creative Commons. E materiais educacionais licenciados sob Creative Commons podem ser pesquisados neste apontador aqui ou no Portal do Professor do MEC.

Leituras Recomendadas

• Ascensão do Creative Commons - Por que os grandes da Web, como Yahoo e Google apostam na Creative Commons
• Creative Commons na Wikipedia - Verbete na Wikipedia sobre a Creative Commons

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