Introdução
Que a Escola, de um modo geral, e a aprendizagem-ensino de ciências (na Escola básica) precisam se reinventar todo mundo já sabe. Desde os especialistas acadêmicos que nunca pisam no chão da Escola Básica até os profissionais que vivem o dia-a-dia e as contradições da Escola atual: conteudista, hierárquica e fortemente centrada no ensino.
O nosso (Profissionais da Escola e Acadêmicos) grande desafio é criar as contra-hegemonias possíveis para essa travessia: Da Escola atual para a Escola que precisamos. Produzir disrupção sem desorganizar demasiadamente a Escola.
É com esse Sul, que busco orientar minhas opções pedagógicas. E, pra mostrar um pouco de práticas e menos bla bla bla, que apresento abaixo uma dessas ações ocorridas no ano letivo de 2016.
Novos Arranjos para o Ensino de Ciências
Aproveitando uma chamada pública para projetos de Iniciação Científica Júnior, no Colégio Pedro II, e com a parceria do Prof. Marcelo Augusto, do Departamento de Biologia, configuramos um projeto interdisciplinar para se trabalhar o método científico tendo como pano de fundo um cultivo hidropônico. Uma descrição mais detalhada do projeto pode ser vista apontando seu navegador para este endereço.
A apresentação da parte do projeto mais explicitamente ligada a física e a automação de coleta de dados experimentais desenvolvida pelo aluno João de Felipe está no vídeo abaixo (9 minutos).
Embora não seja possível concluir somente da apresentação do João de Felipe no vídeo acima, cada vez mais eu tenho a convicção, baseado em práticas "no chão da Escola Real", que a transição para a Escola que precisamos se dará com mais arranjos que explorem aprendizagens e não ensino. E o uso intensivo de padrões abertos (software e hardware livres).
Quem viver verá :-)